O Poder da Palavra de Deus

"Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.
Quem vos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou. Quem recebe um profeta em qualidade de profeta, receberá galardão de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá galardão de justo. E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão".
Mateus 10:34-42

"Porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo". Malaquias 4:1

"De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados.
Esquadrinhemos os nossos caminhos, e provemo-los, e voltemos para o SENHOR.
Tu te aproximaste no dia em que te invoquei; disseste: Não temas".
Lamentações 3:39, 40, 57

"E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus,
E estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer. (...)
Cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor;
O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação".

Romanos 4:20-25



domingo, 31 de maio de 2009

Breve Jesus Voltará! Você Querendo ou Não!

"Lembro-me de que, na minha juventude pós-adolescente, encontrei-me, em um ônibus, com um amigo que afastara-se da igreja. Convidei-o para ir ao culto, e ele me respondeu: “Estou muito ocupado, estudando, trabalhando e também me divertindo bastante”. Então, eu lhe disse: “Mas, o Senhor Jesus em breve voltará”. Ao que ele me respondeu, para minha surpresa: “Olha, Jesus já demorou quase dois mil anos para voltar. Talvez Ele demore ainda outros dois mil”, dando uma gargalhada.

É impressionante como a Palavra de Deus tem se cumprido em nossos dias! O apóstolo Pedro asseverou que haveria escarnecedores nos últimos dias (2 Pe 3:3-4), e muitos estão pensando que esses zombeteiros são apenas as pessoas mundanas. Infelizmente, temos visto até “pastores” e “pregadores” de renome desdenhando do Arrebatamento da Igreja ou levando os crentes a priorizarem a vida neste mundo.

Nesses últimos dias predomina entre os evangélicos o pragmatismo, o imediatismo, o materialismo e o egotismo (que é mais que egoísmo). A mentalidade do eu-quero-ser-abençoado-agora-e-isso-é-mais-importante-para-mim é prevalecente nos grandes eventos."


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Em meu último aniversário escrevi que "Há 30 Anos Espero a Volta de Jesus Cristo" e há poucos dias atrás escrevi "Vislumbre o Verdadeiro Reino de Deus", onde discorri o seguinte: "É possível que tenham "irmãos" que só de ouvir falar que Jesus está voltando, arrepiam-se: "Mas logo agora que comprei aquele carrão novo"; "Acabei de me mudar para a casa dos meus sonhos". "Jesus, não volta agora não. Tá muito bom aqui". Você acha isso possível? Se não, assista a um programa de tv desses figurões "gospel" que passam diariamente... Se perguntarem o que Maranata, nem saberão dizer..."

Triste, mas verdadeiro! Que situação terrível.

Jonh Piper escreveu: "(...) o sonho de uma vida feliz, protegida, segura, estável, de classe média, recheada de prazeres superficiais para que algum dia eles morram em suas confortáveis poltronas inúteis (...)". O que é pregado hoje? O que trás felicidade? Seguir a Jesus ou os desejos desse mundo? Mas será pecado desejar estabilidade? Ou será que o pecado está em só buscar essa tal estabilidade?

Já ouvi inúmeras estórias de quem atingiu os seus objetivos de estabilidade financeira; ficaram ricos e estão em cargos de chefia; são presidentes de grandes empresas e etc. E sabem qual é o sentimento dessas pessoas? De frustação, pois não têm mais objetivos, já que "todos" foram alcançados. Quantas dessas pessoas tinham um sonho de pregar o evangelho às pessoas que nunca ouviram falar do sacrifício de Jesus para salvá-las da morte eterna? Esse sonho fora trocado pela tal "estabilidade".

Creio que se o nosso objetivo for povoar o Reino de Deus, nunca existirá frustação! Cada alma voltada para Jesus é uma vitória inestimável! Pensem nos povos e nações que nunca tiveram acesso a Palavra de Deus; que buscam pelo verdadeiro Deus, pelo verdadeiro Caminho; que anseiam por saber em quem lançar seus fardos e serem aliviados. (Mt 11:28)

Quero participar dessa Glória aqui na terra. Ver povos, línguas e nações ouvirem o Evangelho de Cristo. Não pensem que é impossível, pois quem convencerá essas almas será o próprio Espírito Santo. (Mc 13:11)

O Apóstolo Paulo se viu num conflito entre ir logo para a Glória (Reino de Deus) ou permanecer por mais um tempo aqui para pregar o evangelho... ele sabia muito bem o significado de ver uma pessoa se converter a Cristo Jesus. Era uma alegria muito forte! (Fp 1:20-26)

Que nossa alegria seja primeira, constante e preferencialmente em anunciar o Evangelho e que a demais coisas - entre elas, a tal da "estabilidade", sejam acrescentadas. (Mt 6:33)

O meu sentimento ainda é o mesmo quando eu escrevi "Eu ainda verei um hindu se converter a Cristo Jesus!". Tenho esperança que isso ainda acontecerá para Honra e Glória do Nosso Senhor Jesus Cristo!

sábado, 30 de maio de 2009

Orientações para Odiar o Pecado (12)

Orientação XII

Olhe para alguma pessoas santas e eminentes sobre a terra e para o louco, profano e maligno mundo. A diferença vai lhe dizer, em parte, o que é o pecado. Não há afabilidade numa pessoa santa e irrepreensível, que vive em amor para com Deus e para com as pessoas, e na alegre esperança da vida eterna? Não é um abominável beberrão, promíscuo, blasfemador, malicioso, perseguidor, uma criatura muito repgnante e deformada? Não é uma visão muito miserável o estado ímpio, louco, confuso e ignorante deste mundo? Não é nisso tudo em que o pecado consiste?

(continua... Parte Prática)

Fonte: http://www.puritansermons.com/baxter/baxter16.htm
Via: Voltemos ao Evangelho
Orientação por Richard Baxter
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro


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Orientações para Odiar o Pecado (11)
Orientações para Odiar o Pecado (10)
Orientações para Odiar o Pecado (9)

A Alegria da Salvação Supera a Vergonha do Pecado Sexual

"Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário." (Salmo 51:12)

"Podem afastar a mão do mouse rapazes, pois agora o mundo irá se abrir para vocês.

Não tem problema em fazermos de tudo para proteger homens e mulheres contra o pecado sexual. Acho até uma boa idéia, mas não é o ponto principal. Se fosse assim, você lutaria sempre, mas nunca chegaria ao problema em si. O grande ponto principal aqui é um coração renovado. É o prazer e a alegria. Os ossos que Deus quebrou, curaram-se com a alegria da nossa salvação.

O mau uso do belo presente que é o sexo, é o sintoma da doença, mas não é a doença em si. E é por isso que esse salmo não o menciona. E é o problema principal! Ou nós achávamos que era... E não é! Esse é o ponto principal: "Torna a dar-me a alegria da tua salvação." Por que quando essa alegria desaparece, eu clico em pornografia. Quando essa alegria desaparece, eu começo a vagar pelas ruas. Quando essa alegria desaparece, eu dou em cima de outra mulher. Quando essa alegria desaparece, continuamente, cada pecado é um sintoma da ausência dessa alegria.

O que o seu coração diz sobre Cristo à noite, sozinho, em frente a tela do computador com o mouse pronto para clicar? O que o seu coração diz a respeito de Cristo sobre a pornografia?

"Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação. Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus..." (1 Ts 4:7-8)

Eu oro para que vocês tenham vindo a este lugar desenvolver um aprendizado que dure até o fim dos tempos, até o fim do mundo. Em nome de Jesus, amém!

Milhares estão se afastando do sonho de um impacto global em missões evangelísticas que uma vez tiveram, por terem falhado cometendo pecado sexual no passado de suas vidas. Milhares que sonharam serem significativos no mundo fazendo alguma coisa, deixando suas vidas, sacrificando qualquer coisa para propagar a mensagem de Jesus Cristo pelas cidades, nações, campus universitários. E de repende, esse sonho se perdeu. Uma das maiores razões, segundo eles, que esse sonho se perde era por haver tanta culpa e um sentimento de indignidade por ter falhado cometendo pecado sexual. A culpa e a indignidade finalmente se transforma em um sentimento agudo de impotência espirirual, chegando a um beco sem saída, um sonho sem volta: estabilidade, segurança, classe média.

A grande tragédia na vida dos jovens cristãos não é a masturbação, não é a fornicação, não é ser um espectador sexual na internet. A tragédia é que Satanás usa a culpa de todas essas falhas para arrancar desses jovens aquele sonho antigo e colocar em seu lugar o sonho de uma vida feliz, protegida, segura, estável, de classe média, recheada de prazeres superficiais para que algum dia eles morram em suas confortáveis poltronas inúteis, deixando uma enorme herança para os seus filhos, confimando assim a "mundanidade" deles. Isso é o que o inimigo quer vender a eles, pois fracassaram tanto com Deus que a única alternativa seria essa, ao contrário do que sonharam um dia por Cristo e Seu Reino.

Eu não estou aqui para jogar o meu ou o seu tempo fora. Eu estou com o desejo de que você não desperdice a sua vida. As pessoas estão dominadas pela tentação sexual. Por quê? Por que nossas almas se reduziram ao tamanho da tela de um progrma de tv. Você consegue imaginar ficar à frente da tv assistindo novelas ou desenhos por horas e depois ir para uma igreja e não dá a mínima para a teologia e depois pensar que dará algum fruto na árvore da sua fé? Você só vai se desmanchar rápido. Isso é o que vai acontecer. Então encontre a igreja certa, leia a Bíblia e leia os livros certos! A teologia com a paixão por Jesus pode vencer a carne.

"Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele." (Fp 1:29).

by John Piper, pastor americano.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Um Cachorro Atrapalhado que Desperta Valores Cristãos – "Marley e Eu"


Finalmente assisti o filme "Marley e Eu". Muito bom!

Enumerarei o que me marcou nesse filminho bacana:

- Ô coisa boa é casamento! (essa foi somente mais uma confirmação de edificação);

- Vou escrever sobre coisas mais engraçadas, quando releio meus textos postados neste blog, pareço-me um homem muito sério! Sou engraçadinho também!;

- Filhos dão um trabalho gigante, mas problema gigante mesmo é não tê-los!;

- Realmente terei um cachorro (ou dois);

- Como sempre imaginei, quando os filhos vão crescendo, eles se tornam muito mais do que parceiros (cansei de jogar Winning Eleven contra o computador).

- Os pais merecem cuidar de seus filhos, e não os outros (mais uma confirmação de edificação).

Solano Portela do blog O Temporas, O Mores resenhou muito bem acerca do filme, então aproveite para ler e reflita o que marcou em você também.
"Marley e Eu (Marley and Me) é filme recente lançado simultaneamente em vários países na virada do ano 2008-2009. Deverá estar disponível em DVD em junho de 2009. O filme traz os conhecidos rostos de Owen Wilson e Jennifer Aniston e uma história que prende o interesse do começo ao fim. É baseado em fatos reais, originalmente narrados por John Grogan, personagem no filme e na vida real, em seu primeiro livro (2005) do mesmo nome do filme, que rapidamente virou best-seller nos Estados Unidos. Ele apresenta o relato de dois jornalistas, recém-casados e recém-chegados à Flórida. Eles constroem suas vidas profissionais e como casal, enfrentando positivamente as incertezas e lutas da jornada, com muito amor e fidelidade, enquanto vivenciam o crescimento da família com a chegada dos filhos.

Não é filme evangélico, mas nessa era, em que os valores cristãos são sistematicamente desrespeitados ou apresentados como ultrapassados e anacrônicos, o filme vem como uma lufada de ar fresco em um mundo saturado pelo ar estagnado da morte intelectual e moral. O elo de ligação da história é o cachorro do casal: Marley; no entanto, a narrativa transcende os episódios decididamente engraçados e bem humorados vividos pelo enorme animal. Com sua postura atrapalhada e incorrigível, Marley tanto traz alegria, como muita confusão e problemas ao jovem casal. Os filhos vão chegando e com eles maior complexidade à vida de cada um, mas o desenrolar da história vai se ancorando em princípios que realmente resultam em casamentos estáveis e na felicidade dos cônjuges. Não quero dar os detalhes da história, nem revelar o que acontece, mas destaco os seguintes pontos positivos, que podem tanto servir de exemplo para jovens, como também para reuniões de casais, que fariam bem vendo e discutindo os temas, conforme eles vão transparecendo no filme:

1. Há felicidade real no casamento – Grogan não tem uma vida profissional bem resolvida. Semelhantemente a uma enorme maioria das pessoas, o que realmente ele gosta de fazer, não é o que faz. As oportunidades são paralelas, mas não exatas às projeções feitas por ele mesmo, ou por sua esposa. Ele tem que aprender a viver com os caminhos misteriosos que Deus descortina à nossa vida. No entanto, no casamento os dois se apóiam mutuamente. Discutem as questões, procuram agradar um ao outro. Demonstram amor real. Por vezes sacrificam-se um pelo outro, em um reflexo do verdadeiro amor registrado em 1 Coríntios 13.5: o amor “não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal”. Grogan tem um amigo, desde a universidade, colega de profissão; o Sebastian. Contrastando com a estabilidade matrimonial de Grogan seu amigo é o que se chama comumente de “solteiro inveterado”. Aquela categoria que, aparentemente, goza de liberdade e está sempre pulando de um relacionamento a outro. Se tivermos a percepção aguçada, entretanto, veremos que essa suposta felicidade cobra o pedágio da solidão, da impropriedade e da sonegação de todos os benefícios trazidos com a responsabilidade bíblica do casamento. Basta observar o avançar dos anos e o aprofundamento do relacionamento do casal, contrastando com o insucesso do Sebastian na manutenção de um relacionamento real, intencionado por Deus, quando fez “dois em uma só carne”.

2. O tratamento dos animais é revelador do caráter das pessoas – Provérbios 12.10 diz: “O justo atenta para a vida dos seus animais, mas o coração dos perversos é cruel”. O filme apresenta o cuidado e carinho com o Marley, animal de estimação escolhido pelos dois. O cachorro serve como professor involuntário de paciência, determinação, devoção, reconhecimento e abnegação, para o casal e, depois, aos filhos. Ou talvez um animal de estimação desperte essas características das pessoas, formadas à imagem e semelhança de Deus, que se encontram obscurecidas pelo pecado. Mas temos de reconhecer que mesmo os descrentes são possibilitados pela Graça Comum de Deus a terem esses sentimentos e de demonstrarem traços de caráter que emulam os ideais bíblicos comportamentais. Se é assim com os que não temem a Deus, quanto mais nós, cristãos, deveríamos demonstrar esse exemplo de caráter, em nossas vidas, conhecedores que somos “das coisas do Espírito”. Realmente, é inegável que a Palavra indica que o tratamento dos animais revela a índole das pessoas. Jacó, na ocasião de sua morte, ao avaliar os seus filhos (Gn 49.5 e 6), fala contra Simeão e Levi que, em “sua vontade perversa” mutilaram touros com suas espadas. Jacó os caracteriza como violentos e furiosos.

3. A fidelidade é demandada, no casamento – esse é o projeto divino (Mateus 19.3-11). O casal do filme enfrenta fases serenas e fases difíceis. Tempos de bonança e ocasiões de tempestades. No entanto há um vínculo de fidelidade que faz com que o mero pensamento de quebra dos laços matrimoniais seja algo rejeitado de imediato, quando sugerido, pelo amigo “solteirão”. Do lado da esposa, a reflexão séria afasta qualquer intenção de abandono do lar.

4. Os filhos são uma bênção, no lar – Esse é um princípio encontrado em diversos trechos das Escrituras, como no Salmo 127.3: “Herança do Senhor são os filhos”. O casal do filme inicialmente protela ter filhos, mas logo fica evidente que algo está faltando na família. Cada filho chega com suas dificuldades, e dando muito trabalho; mas a bênção de cada um vai ficando evidente no desenrolar da história. Os comentários e conselhos que o casal recebe, revela, também, como os filhos representam, realmente, uma dádiva ao casamento, mesmo por aqueles que menosprezam o valor de sua própria prole.

Não quero dar a impressão que o filme, sobre um animal de estimação, é um manual conjugal. É simplesmente uma ocasião de diversão, com muito humor, muitas risadas, muita alegria; mas igualmente com muita seriedade e sempre sobre um pano de fundo de um casamento estável, valorizado e feliz. Muitos terapeutas têm escrito sobre a validade dos animais de estimação, até porque desviam a atenção das crianças delas próprias e possibilitam que se concentrem também no bem estar de uma criatura que passa a depender delas (e da família) para o seu cuidado e bem estar. O filme mostra esse ponto, também.

A história é contada com muita competência, sem cenas melosas ou piegas demais; com bastante ação e movimentação. O fato do filme estar baseado em uma história real, para mim, despertou maior interesse. Verifiquei, também, como é importante o registro da história da família, como fez Grogan, ainda que motivado por razões profissionais (era jornalista, e crônicas eram a sua função), mas tais registros foram servindo de referenciais à família e, principalmente, aos filhos. Hoje em dia, damos pouca importância aos registros da nossa história, mas esses servem muito ao proveito dos nossos próprios familiares, e isso fica evidente, no filme. Recomendo que o assistam. Não é necessariamente um filme para crianças. Mesmo sem cenas de sexo, há momentos da intimidade do casal que são mais adequados a adolescentes maduros ou para os adultos. Ah, ia esquecendo! Prepare o lenço, pois a dose de emoção, especialmente para quem já teve algum animal de estimação, que pode ter diversas memórias despertadas, é bastante intenso e profundo. Em paralelo às risadas, as lágrimas, com certeza, vão aflorar em diversos momentos. Na realidade, uma espectadora (notem o gênero), uma fila à frente, chegou a soluçar audivelmente, quem sabe, lembrando algum animalzinho de estimação em sua vida!"

by Solano Portela

Fonte: Blog O Tempora, O Mores!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Chega de Falsos Profetas

Não aguento mais falar de Falsos Profetas... creio que ficarei um tempo sem pesquisar essa palhaçada... agora já estão até queimando pães! CHEEEEGA!!

Para finalizar esse assunto por hora, gostaria de publicar aqui um texto bem legal e afiado. Enquanto isso, vou ocupar a mente com outras coisas... vou escrever sobre coisas mais engraçadas que realmente têm graça!

Beijos!

"Tô forçando a barra...

A coisa não tá tão feia assim galera, ponho no 21 e assisto a milhares de testemunhos, curas, libertações, prosperidade, só alegria.

Passo pra rede gospel e me impressiono com o volume de vitórias, é só vitória....

Pulo para univertv e tem um paistor de santo dando receitas de como chegar lá, um monte de gente falando que era falido agora é ricão, era solteiro agora casou, era mendigo agora pilota avião, tem mansão, rolex no braço, etc...

Então a coisa ta boa demais sô!

É muito poder sendo liberado pelos homens da fé!

Nenhuma maldição tem no arraiá daqueles que ficam embaixo da cobertura paistopóstólica, é um bando de gente que não conhece doença nem dente quebradiiu porque se cai nasce um de ouro.

Fico eu cá com meus botões, conheço tanto pregador pobre, desempregado, doente, problemático, chutado pelo ministério, porém tão coerente e respeitado quando abre a boca para falar das Boas Novas, será que estes homens são um bando de endemoniados ou fracos na fé?

Até quando vamos achar que ser servo de Deus é sinônimo de viver esta vida feliz, alegre, ter saúde, família, ser belo, etc...?

É lógico que queremos isto, todos querem, felicidade, família, amor, saúde, emprego, dinheiro, etc...

Mas até quando isto vai influenciar a verdade da mensagem de Cristo em nossas vidas?

Até quando aceitaremos somente um evangelho mediocre que só serve para preencher o nosso ego e satisfazer nossas necessidades?

E olha que este evangelho é fácil de identificar, primeiro diminui o sacrifício de Cristo, depois coloca a graça como algo conquistável por méritos próprios.

Por mais abençoados que julgamos ser, na verdade mais distantes do principal objetivo que é a salvação e a vida eterna estaremos.

E a cada dia milhares se rendem a este evangelho podre, que coloca o homem com autoridade para liberar bênçãos e curas, promete vida abundante já, prosperidade e vitórias sem fim.

Nós é que não vamos ficar em cima do muro, estes sinais de Deus não têm nada, Ele jamais agiu desta forma ou nos ordenou a fazer as coisas assim.

Acontece que fazem o que bem entendem e acredito que na maioria das vezes não é por ignorância Bíblica, o negócio é intencional, sabem que estão enganando o povo e indo para o inferno!

Cremos na Bíblia, então cremos no impossível, no evangelho vivo, simples, onde tudo é por Cristo e para Cristo, onde através Dele de sua Graça e misericórdia conquistamos a vida eterna e paz, mesmo diante de problemas, enfermidades e provações que são inevitáveis a todos sem exceção.

Se formos abençoados com saúde, emprego, casa, família, etc... amém!Se não, amém também! bola pra frente, vamos caminhar louvar e entregar a cada dia nossas vidas nas mãos Daquele que tudo conhece, que sonda todos os propósitos e pensamentos.

Simples assim, vê se não complica, pô!"

by Marcelo eee Eunice

Fonte: Caminhando na Graça, de graça! Via: Bereianos

Orientações para Odiar o Pecado (11)

Orientação XI

Olhe para a doença, pobreza, vergonha, desespero, podridão e morte na sepultura; e isso vai te ajudar um pouco a entender o que é o pecado. Estas são coisas que estão diante de ti e em seus sentimentos; você não precisa de fé para entendê-las. E por tais efeitos você poderá entender um pouco da sua causa.
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"Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados." (Jo 8:24);
"Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei." (1 Co 15:56).

(continua...)

Fonte: http://www.puritansermons.com/baxter/baxter16.htm
Via: Voltemos ao Evangelho
Orientação por Richard Baxter
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro


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Orientações para Odiar o Pecado (10)
Orientações para Odiar o Pecado (9)
Orientações para Odiar o Pecado (8)

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Orientações para Odiar o Pecado (10)

Orientação X

Sempre veja o pecado e o julgamento juntos. Lembre-se que você terá que responder por isso diante de Deus, dos anjos, e de todo o mundo; e você o conhecerá melhor.

"Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo." (1 Jo 4:17 grifo meu)

(continua...)

Fonte: http://www.puritansermons.com/baxter/baxter16.htm
Via: Voltemos ao Evangelho
Orientação por Richard Baxter
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro


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Orientações para Odiar o Pecado (9)
Orientações para Odiar o Pecado (8)
Orientações para Odiar o Pecado (7)

terça-feira, 26 de maio de 2009

Quem são os Latoeiros de Hoje?

Quem conhece o verdadeiro propósito do evangelho de Cristo Jesus, sabe muito bem o que Jesus disse em João 6:67: "Quereis vós também retirar-vos?". Não tem jeito! Jesus conhece o coração de cada um de nós. Usar o evangelho e o poder de Deus para se beneficiar financeiramente ou se tornar um "super pregador" não dá para engolir!

No versículo anterior, a Bíblia diz que muito deixaram de seguir Jesus (Jo 6:66). Você já parou para pendar o porquê disso? Será que o que Jesus queria deles já não condizia com a intenção deles, que era, de se promoverem?

Qual é o lema da propaganda da maioria das "igrejas" de hoje? A serventia ou o senhorio? Determinar ou obedecer? Suportar ou escapar? Depender da vontade de Jesus ou do dinheiro? Vamos, responda a si mesmo essas questões!

Li em um texto escrito pelo profeta americano David Wilkerson. Nele, ele cita um certo latoeiro (veja o que siginifica latoeiro: Indivíduo que trabalha em lata ou latão; funileiro. 2 Vendedor de artigos de folha-de-flandres) que existiu nos tempos do apóstolo Paulo. Contudo, creio que esse latoeiro que a Bíblia cita é aquele que enlata o evangelho de Cristo e o vende.

Veja porquê no texto abaixo:

"Os que rejeitam você, os que o abandonam por causa da verdade, têm um forte motivo para fazê-lo. Eles o vêem como uma ameaça a algo muito precioso para eles. A vida separada que você vive é uma censura às concessões e ao desinteresse deles. Paulo escreveu a Timóteo: “Estás ciente de que todos os da Ásia me abandonaram” (2 Tm 1:15). Paulo deu tudo de si a estas pessoas, ensinando-lhes todos os mandamentos de Deus. Ele não tinha culpa diante deles; era santo, irrepreensível. Foi rejeitado pelas igrejas da Ásia e seus próprios filhos espirituais o evitavam. Por quê? Paulo estava agora na prisão, sofrendo, e em profunda aflição; acorrentado; “prisioneiro do Senhor.” Mas um novo mestre tornara-se popular – um mestre que trazia uma mensagem de prosperidade que causava comichão nos ouvidos. “Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe dará a paga segundo as suas obras” (2 Tm 4:14).

O nome “Alexandre” significa “aquele que agrada o homem”. Alexandre e Himeneu ensinavam um evangelho falso que satisfazia a carne. O nome de Himeneu provinha de “o deus dos casamentos”. Apresentavam um evangelho de amor, de celebração, de satisfação ao homem, mas sem santidade. Paulo entregou estes homens a Satanás para a destruição da carne “a fim de não mais blasfemarem” (
1 Tm 1:20). Entregou-os a Satanás não para a destruição de seus corpos – mas da doutrina segundo a carne. Era uma experiência de aprendizagem a fim de aprenderem a “não blasfemar”. Como poderiam aprender se estivessem mortos? Suas doutrinas negavam todo sofrimento – todas as adversidades.

Paulo disse que eles arruinaram a fé verdadeira ao justificarem o pecado; não tinham uma consciência pura. Arruinaram a fé através de ensinos agradáveis ao homem. Rejeitaram Paulo devido àquilo que entenderam como sendo a perda de liberdade do apóstolo. Entendiam a situação como falta de fé. Para eles, era o diabo que mantinha Paulo prisioneiro. Se Paulo é assim tão santo – se ele prega que Deus é Todo-Poderoso – por que está sofrendo? Eles se “envergonhavam de suas algemas”. E há cristãos hoje que rejeitam você; têm vergonha de você – porque você se encontra em algum tipo de provação, ou tribulação, ou enfermidade".

Para ler o texto completo, clique aqui.

Fonte: http://www.tscpulpitseries.org/portuguese.html

Orientações para Odiar o Pecado (9)

Orientação IX

Sempre veja o pecado como alguém que está pronto a morrer e considere como todo homem o julga no final. O que os homens no céu dizem a respeito do pecado? O que os homens no inferno dizem a respeito do pecado? E o que os homens à beira da morte dizem a respeito do pecado? E o que as almas convertidas e as consciências despertadas dizem? O pecado traz deleite e é algo que eles não temem como é agora? Eles o aplaudem? Irão alguns deles falar bem do pecado? Porém, todo mundo fala mal do pecado em geral agora, mesmo quando eles amam e cometem diversos atos; Você irá pecar quando estiver à beira da morte?

(continua...)

Fonte: http://www.puritansermons.com/baxter/baxter16.htm
Via: Voltemos ao Evangelho
Orientação por Richard Baxter
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro


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Orientações para Odiar o Pecado (8)
Orientações para Odiar o Pecado (7)
Orientações para Odiar o Pecado (6)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Quem te Acusa?

"Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias. Lava-me completamente da minha iniquidade, e purifica-me do meu pecado. Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.
Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares"
. (
Salmo 51:1-4)

Termos a Bíblia como nosso referencial de vida nos livra de acusações terríveis. Vou dizer o que aprendi com o texto acima escrito pelo rei Davi.

Observe o estado de arrependimento em que ele se encontra. As acusações de sua própria consciência e do adversário ecoam mente adentro. Imagino o sentimento de culpa; de querer voltar no tempo; de se achar um nada; de querer desaperecer por uns tempos... E antes disso ele enumera algumas qualidades do Senhor Deus. O que torna mais árduo o reconhecimento da falha latente, do delito fatídico.

Creio que toda essa acusação cai por terra quando ele ora: "Contra ti, contra ti somente pequei". A partir daí o inimigo perde terreno nesta consciência amargurada. É como se Davi já soubesse o que o apóstolo Paulo escreveria na carta aos Romanos: "Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito," (Rm 8:1); e na carta para os Colossenses: "E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz." (Cl 2:13-14).

É como se Davi estivesse no lugar daquela mulher que seria apedrejada por ser apanhada em adultério. Jesus "disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais" (Jo 8:10-11).

Não podemos deixar com que o inimigo aproveite a nossa fraqueza após algum pecado cometido. O que ele deseja é roubar a possibilidade de sermos perdoados pelo Senhor. Toda a artimanha se baseia no princípio de não acreditarmos na possibilidade do perdão de Deus. Então aprenda que o pecado foi cometido contra os preceitos de Deus. Foi Deus quem os criou, então somente a Deus devemos satisfação.

Davi sabia disso, por isso ele se prosta diante do Senhor e diz aquelas palavras de arrependimento. E ele enfatiza muito bem a quem estava se dirigindo, pois não dera ouvidos às acusações do inimigo. Tratou-se logo de prestar satisfação a Deus.

Jesus quer que sejamos livres do pecado (Rm 6:18), por isso ele diz: "Vai-te e não peques mais" (Jo 5:14; Jo 8:11).

Não encontro limite ou cota das quais Jesus usa para perdoar, exceto quando diz: "Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens." (Mt 12:31). Então se o inimigo o acusa de cometer sempre o mesmo pecado, não deixe de pedir perdão a quem você comete esse pecado. Jesus conhece o seu coração, mas você precisa confessar a ele, precisa dizer que não quer mais cometê-lo.

Não é um mero acaso Paulo dizer na carta aos Romanos:

"Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.
Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?
Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado."
(
Rm 7:13-23)

Fato é que vivo na Esperança da Glória, Jesus Cristo. Então quem poderá me condenar?

  • "Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus." (Rm 8:21);

  • "Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória." (Cl 1:27);

  • "Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim." (Hb 3:6);

  • "E por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos, e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus." (1 Pe 1:21).

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Vislumbre o Verdadeiro Reino de Deus

Ultimamente, só tenho tido inspiração para escrever sobre o verdadeiro Reino de Deus. Diante de tanto triunfalismo que vimos hoje na chamada teologia da prosperidade do neopentecostalismo, questiono a esses "profetas" de meia tigela se eles querem realmente o Reino de Deus.

Se vislumbrarmos o verdadeiro Reino de Deus, será impossível "profetizarem" que podemos obter de Deus o que quisermos mediante a fé. Eles não poderão dizer que determinam a Deus o que fazer. Ninguém lhes dará crédito algum.

O Apóstolo Paulo vislumbrou um pouco do verdadeiro Reino de Deus, em 2 Coríntios 12:4, ele diz: "Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar".

O que vimos hoje são determinações a Deus que dizem que seremos reis, príncipes e princesas neste mundo... a promessa que eles requerem é de serem ricos e prósperos. Com o "deus dinheiro" são capazes de tudo. Será que eles querem o verdadeiro Reino de Deus? O paraíso citado por Paulo não é neste mundo.

É possível que tenham "irmãos" que só de ouvir falar que Jesus está voltando, arrepiam-se: "Mas logo agora que comprei aquele carrão novo"; "Acabei de me mudar para a casa dos meus sonhos". "Jesus, não volta agora não. Tá muito bom aqui". Você acha isso possível? Se não, assista a um programa de tv desses figurões "gospel" que passam diariamente... Se perguntarem o que Maranata, nem saberão dizer...

É necessário que tenhamos uma interação com Jesus, de modo que seja possível buscar as coisas do Reino de Deus. Paulo diz em Colossenses 3:1 "Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus". O que é uma aflição neste mundo diante do Reino que nos espera? O que é não realizar um sonho ou não comprar algo desejado diante da morada eterna?!

E o primordial é que estaremos diante da verdadeira Glória de Deus, da qual Paulo nem conseguiu se expressar. Você é capaz de trocar a Glória do Verdadeiro Reino de Deus por um desejo carnal?

"Não consigo descrever aquela experiência toda. O que eu sei é que jamais serei o mesmo. Na presença dEle eu não pensava em ver Moisés, ou Abraão, nenhum dos patriarcas, nem mesmo Paulo. Não havia desejo de procurar a família ou amigos. Pude ver claramente porquê não haverá casamento. Enxerguei o quanto deixa de ser importante a frase: “Nós vamos nos reconhecer no céu?”
Nada disso importava. Não havia interesse por ruas de ouro, por moradas, ou mesmo galardão. Cristo era tudo - consumia tudo, preenchia tudo, satisfazia tudo. Não havia espaço para outra coisa. Não havia lembranças terrenas. Não havia atrações humanas. Em Sua presença há plenitude de alegria, em Sua destra há prazeres eternos. O que estava sendo tão irresistível era a revelação de Cristo na glória eterna. Em verdade, nEle está a plenitude da divindade".

(Trecho do testemunho do Pr. David Wilkerson. Para ler mais, clique aqui).
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Maranata, ora vem, Senhor Jesus! (1 Co 16:22; Ap 22:20)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

A "Loucura" da Cruz

Um Novo Jeito de Reinar

Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus. (1 Co 1:18).

Uma das coisas mais surpreendentes no evangelho é o fato de Deus ter escolhido um instrumento de dor e sofrimento como símbolo máximo da fé cristã. A cruz, com toda sua conotação de fracasso, desgraça e maldição tornou-se inesperadamente o ícone sagrado mais difundido entre os homens. E não poderia ser diferente. Ao escolher a cruz, Jesus estava determinando um novo paradigma de conquista. Nela, o Filho de Deus, venceu não pela espada, pelo ódio e pela dominação imposta à moda dos imperadores, mas venceu pelo amor, pelo sacrifício e pela renúncia. É esse sentimento que houve em Cristo Jesus, que as Escrituras afirmam ser o jeito cristão de reinar. Reinamos amando, reinamos chorando, reinamos nos doando, reinamos nos sacrificando. Não reinamos empunhando a espada e conquistando à força aquilo que julgamos ser nosso por direito. Reinamos abraçando a velha cruz, negando a nós mesmos e seguindo a Cristo. Então e somente então, depois de haver caminhado suficientemente com o Servo sofredor nas estradas poeirentas e sofridas do nosso mundo, poderemos nos assentar ao seu lado para reinar.

Até a cruz. É pra lá que somos convidados a ir. Porque é somente lá que a verdadeira transformação acontece. É lá que crianças mimadas tornam-se discípulos maduros. É lá que o coração egoísta se abre para amar. E também é lá, a despeito de toda lágrima e dor, que os sofredores tornam-se mais que vencedores.

Que a palavra da cruz não seja para nós loucura, mas que seja sempre o jeito cristão de experimentar o poder de Deus.

by Pr. Mateus Ferraz
Fonte: http://prmateusferraz.blogspot.com/

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Orientações para Odiar o Pecado (8)

Orientação VIII

Olhe para o estado e tormento dos condenados (Lc 16:19-31), e pense bem na diferença entre anjos e demônios, e aí saberá o que é o pecado. Anjos são puros; demônios são sujos; santidade e pecado são extremos. Pecado habita no inferno, e santidade no céu. Lembre-se que toda tentação vem do diabo (At 13:10, Ef 6:11, 1 Tm 6:9, Tg 4:7), para fazer você ser como ele; e toda santa disposição vem de Cristo, para fazer você como Ele. Lembre-se que quando você peca, você está aprendendo e imitando o diabo, e está até agora sendo como ele (Jo 8:44). E o fim de tudo isso é que você sinta também os sofrimentos dele. Se o inferno de fogo não é bom, então o pecado não é também.


(continua...)

Fonte: http://www.puritansermons.com/baxter/baxter16.htm
Via:
Voltemos ao Evangelho
Orientação por
Richard Baxter
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro


Leia +
Orientações para Odiar o Pecado (7)
Orientações para Odiar o Pecado (6)
Orientações para Odiar o Pecado (5)

domingo, 17 de maio de 2009

Tenho raiva dos mercadores da fé

Sou um homem de fé. Acredito no impossível, pois sou casa de um Senhor que realiza até o impossível. Tenho fé não só no vejo, mas por convicção num Senhor que me resgatou da iminente morte eterna. Confio em uma Palavra onde diz que a fé é crer em algo que não preciso ver ou sentir. Por isso não me sirvo de amuletos ou rituais consagrados.

Diante disso, compreendo porque Jesus expulsou aqueles que vendiam ou compravam no templo (Lc 19:45-46). Tenho a mesma vontade!

Tenho raiva dos que vendem a fé aos necessitados de Jesus. É preciso compreender que não necessitamos de soluções financeiras ou de saúde. Necessitamos de Jesus. A solução virá se Jesus quiser.

Tenho raiva dos que anunciam a Igreja como um mercado de soluções das vontades carnais. Jesus ensina aos mercadores da fé que a Igreja é casa de oração.

Como já disse, sou um homem de fé. Mas custei a acreditar quando vi na tv um desses vendedores da fé oferecendo uma tal sessão da revelação. "Funciona" assim: existe um baú onde será colocado um fio de cabelo da pessoa que queira saber quais são os problemas em sua vida. Então esse baú será lacrado e após a "oração" será "revelado" o que aflige o dono do fio de cabelo. Imagina a quantidade de fio de cabela dentro do baú... será que é uma nova forma de arrecadar dinheiro vendendo perucas?

Já vi (e não acrediditei no que vi) outro vendedor da fé dizendo que a pessoa deverá fazer um nó em uma camisa preta (da pessoa sofredora) e levá-la para (onde? não posso chamar de Igreja, então chamarei de igreja, com "i" minúsculo) igreja. E como num passe de mágica o nó será desatado e pronto! Seus problemas se acabaram! Será que é mais uma arrecadação para posterior venda de camisas pretas?

Vi também um cidadão (não posso chamá-lo de pastor, bispo, apóstolo ou semi-deus) carregando no ombro um galão de 20 litros de água monte acima. O rosto sofrido do gordinho subindo o monte é engraçado, mas não tem graça nenhuma quando ele diz que essa água será orada (ou seria benzida?) e quem bebê-la será abençoado. E claro, quem der o dízimo em dobro será duplamente abençoado!

Já vi tantas coisas absurdas desses mercadores: "cimento da casa própria", "tocar no trono branco", "raspadinha de Jesus", "lâmpada da santificação", "corredor de sal", "rosa e maçã do amor"...

Fico triste e com raiva quando vejo isso em horário nobre na tv. Imagina o preço que é pago por esses horários televisivos para apresentar esse tipo de coisa. Vender a fé como subterfúrgio de mandar em Deus. Deus é Senhor e não servo de nossas vontades.

A tristeza passa e a raiva vai embora quando vejo que a Esperança da Glória bate no meu peito! Maranata, ora vem Senhor Jesus!

Sim Ele breve virá, pois essas coisas são sinais do fim dos tempos. Alegrem-se, pois esses mercadores, falsos mestres, falsos profetas fazem parte dos sinais da volta do nosso Redentor! E quem perseverá, verá e subirá com Ele para um lugar onde não mais existirá a cobiça pelo dinheiro.
E para completar: (E agora, mercadores da fé?)
"Deus não é um solucionador de problemas. É um solucionador de pessoas. Deus não prometeu fazer nossa vida melhor. Prometeu nos fazer homens e mulheres melhores: semelhantes ao seu Filho. Quem espera uma vida melhor como resultado da intervenção do Deus onipotente, onipresente e onisciente, acaba se frustrando e sucumbindo em culpa e incredulidade. Quem espera ser uma pessoa melhor e andar em comunhão com Deus, numa relação de amor e liberdade, respondendo suas interpelações e desfrutando sua presença e doce companhia é capaz de enfrentar a vida, qualquer que seja ela".
Ed René Kivitz em:

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Os 61 anos do Estado de Israel e a proximidade do Arrebatamento da Igreja

Há 61 anos (14 de maio de 1948), estabeleceu-se o Estado de Israel. A existência do povo israelita é um fenômeno singular, racionalmente incompreensível, uma prova da existência de Deus. Séculos vêm e vão, povos florescem, alcançam seu apogeu, envelhecem e desaparecem. Mas Israel, ao longo de quase seis mil anos, não foi atingido pela lei da mortalidade dos povos.

Em 70 d.C., Jerusalém foi destruída pelos romanos, e, a partir de então, os judeus (sem território próprio) passaram a sofrer terríveis perseguições. Na Idade Média, foram queimados aos milhares em praça pública pela Igreja Romana, sob o domínio do inquisitor Torquemada. Durante a II Guerra Mundial (1939-1945), mais de seis milhões deles foram brutalmente assassinados. Essa perseguição durou até 1948. A partir desse ano, Israel vem colecionando muitas vitórias, tornando-se uma grande potência mundial. Sua tecnologia e seu modelo de administração são exportados para todo o mundo.

Logo após a proclamação do Estado de Israel, em 14 de maio de 1948, os exércitos de Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Iraque invadiram o país, dando início à Guerra da Independência. Recém-formadas e pobremente equipadas, as Forças de Defesa de Israel (FDI) conquistaram uma expressiva vitória depois de quinze meses de combate.

Os israelenses, então, concentraram seus esforços na construção do seu Estado. David Ben Gurion foi eleito primeiro-ministro, e Jaim Neizmann, presidente. Em 1949, Israel se tornou o 59º membro das Nações Unidas, o que aumentou a fúria de seus inimigos, os quais até hoje insistem em não reconhecer a legitimidade do Estado de Israel.

Em 1956, sofrendo ameaças de Egito, Síria e Jordânia, Israel tomou a Faixa de Gaza e a Península do Sinai. Neste mesmo ano, de comum acordo com a ONU, começou a devolver as terras conquistadas. Essa atitude lhe proporcionou algumas vantagens, como: a liberdade para navegar no Golfo de Eliat e a permissão para importar petróleo do Golfo Pérsico.

Quando a paz parecia consolidada, irrompeu, em 1967, a Guerra dos Seis Dias. O Egito novamente, deslocando um grande número de tropas para o deserto do Sinai, ordenou que as forças de manutenção de paz da ONU se retirassem da área. Entretanto, mesmo com a ajuda militar de Jordânia e Síria, os egípcios sofreram outra humilhante derrota.

Invocando o seu direito de defesa, Israel desencadeou um ataque preventivo contra o Egito, no sul, seguido por um contra-ataque à Jordânia, no leste. Expulsou, ainda, as forças sírias entrincheiradas no Planalto de Golan, ao norte. E, em apenas seis dias, Israel conquistou a Judéia, a Samaria, Gaza, a Península do Sinai e o Planalto de Golan.

Em 1973, depois de anos de relativa calma, ocorreu a Guerra de Yom Kipur (Dia da Expiação, dia mais sagrado do calendário judaico). Egito e Síria atacaram Israel, dessa vez de surpresa. O exército egípcio atravessou o Canal de Suez, e as tropas sírias invadiram o Planalto de Golan. Em três semanas, Israel repeliu os ataques de forma milagrosa.

Havia, nas Colinas de Golan, 180 tanques israelenses para enfrentar 1.400 tanques sírios! No Canal de Suez, havia quinhentos israelenses para enfrentar 80.000 egípcios! Mesmo assim, em dois dias, Israel mobilizou seus reservistas e conseguiu fazer retroceder seus adversários, penetrando no território inimigo. Não fosse a intervenção da ONU, o Egito teria uma derrota arrasadora.

Depois dessa guerra, a economia israelense cresceu expressivamente. Os investimentos estrangeiros aumentaram, e, em 1975, Israel se tornou membro associado do Mercado Comum Europeu. Ademais, o turismo se tornou uma das principais fontes de renda do país.

Hoje, não há guerras. Mas há conflitos e uma permanente ameaça: os palestinos (povos árabes que formavam a população nativa da Palestina antes de 1948). Estes, depois de serem expulsos da Jordânia, em 1970, perpetraram repetidas ações terroristas contra as cidades e colônias agrícolas israelenses, causando danos físicos e materiais.

Esse breve relato das vitórias de Israel evoca uma pergunta: “De onde vem a força do povo judeu?” A verdade é que Deus impôs sua mão em primeiro lugar a esse povo. Dali o Senhor queria começar, para prosseguir até à recondução de todos os povos à sua comunhão de paz (Êx 19.5,6). Ao chamar Abraão, pai do povo israelita, Deus lhe disse: “... em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3).

Israel não foi fiel ao Senhor, trazendo sobre si duras conseqüências (Rm 11). Mas a Palavra de Deus diz que “o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado” (Rm 11.25). A julgar pelo florescimento dessa nação, nesses 61 anos, o tempo da plenitude gentílica está chegando. E tudo isso evoca a última oração da Bíblia: “Ora vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20).


by Ciro S. Zibordi

Orientações para Odiar o Pecado (7)

Orientação VII

Considere a vida que você deverá viver para sempre, se você for para o céu; e a vida que os santos vivem lá agora (Cl 3:1); e então não pense que o pecado, que é tão contrário a isso, não seja uma coisa tão vil e odiosa. Ou você viverá no céu, ou não. Se não, você não é um daqueles para quem eu falo. Se você for, você sabe que lá não há prática de pecado; não há mente mundana, orgulho, paixões, luxúria e prazeres carnais lá (Ap 21:3-4 e Ap 22). Oh se você pudesse ver e ouvir apenas uma hora, como aqueles abençoados espíritos estão elevadamente amando e magnificando o glorioso Deus em pureza e em santidade (Ap 4), e quão longe eles estão do pecado, isso faria você repugnar o pecado e ver os pecadores num estado de extrema decadência como homens nus nadando em seus excrementos (Ap 18:4-9, Ap 20 e Ap 21). Especialmente, pensar que vocês têm esperança de viver para sempre com aqueles santos espíritos; e, portanto o pecado será desgostoso para você.

(continua...)

Orientação por Richard Baxter
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro

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terça-feira, 12 de maio de 2009

Morrer na Cruz é Fácil(!). Difícil é Ter o Poder de te Salvar.

Sempre quando penso do modo que Jesus morreu, me vem a cabeça: "Morte terrível, mas existem mortes terríveis a todo tempo". Ok, antes de você me chamar de fariseu, pense comigo... Paulo, o apóstolo (no verdadeiro sentido do ofício, e não esses que existem hoje por aí) foi decapitado, Estevão foi apedrejado (At 7:59), e tantos outros - que a própria Bíblia cita - morreram de uma forma dolorosa (Hb 11:36-38).

É comum enfatizarmos o modo que Jesus morreu. Quem não saiu chorando do cinema ao ver o filme "A Paixão de Cristo"?. Lembro-me dos olhos vermelhos e lenços encharcados dos que saiam das salas de cinema. E lá estava eu, distribuindo uns planfetinhos... todo comovido... e torcendo para que o romance fosse ignorado para que a obra da salvação fizesse sentido na vida dos chorosos.

Jesus nos ensina que não há prova maior de amor do que morrer pelos seus amigos (Jo 15:13). Morrer por alguém pode até significar salvar alguém, mas isso é temporário, pois o amigo que seria salvo pelo seu ato morreria um dia. Você não morreria para que ele tivesse vida eterna. Mas você não morreria em vão, já que é um ensinamento daquele que é galardoador.

O que quero que você entenda é que somente Jesus, o Cristo, o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14:6) teve o poder de morrer para te salvar eternamente (1 Jo 2:25 e 5:11). Foi a morte de alguém que tinha o poder de te substituir (Jo 3:16) de uma sentença da qual, já nascera com ela: a morte eterna! (Rm 3:23 e 6:23).

Se todos morrecem por você, de nada valeria. Contudo, Jesus morreu por todos e isso sim é de grande valia!

Se você ainda não entendeu nada do que é salvação, que sentença de morte é essa... Questione! Leia a Bíblia! Pois Jesus é galardoador daqueles que O buscam (Hb 11:6 e Jo 4:36).

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Orientações para Odiar o Pecado (6)

Orientação VI

Pense bem quão puros e doces deleites uma alma santa pode desfrutar de Deus em Sua santa adoração; e então você verá o que o pecado é, pois ele rouba-nos destes deleites e prefere uma luxúria carnal ao invés deles. Oh, com quão grande felicidade poderíamos realizar cada dever, quão grandes frutos poderíamos produzir servindo nosso Senhor, e que deleites encontraríamos em Seu amor e aceitação, e como pensaríamos mais na bem-aventurança eterna, se não fosse o pecado (Rm 7:17); o qual afasta as almas dos portões dos céus, e as faz cair, como um suíno, no seu amado lamaçal (Lc 15:15-16).

(continua...)


Fonte: http://www.puritansermons.com/baxter/baxter16.htm
Via: Voltemos ao Evangelho
Orientação por Richard Baxter
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro


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Orientações para Odiar o Pecado (5)
Orientações para Odiar o Pecado (4)
Orientações para Odiar o Pecado (3)

O cristão pode (deve) pensar

A visível falta de profundidade dos cristãos em geral no que se refere à defesa de sua fé. O teólogo R.C. Sproul chama este período de o mais anti-intelectual da história da igreja.

Charles Malik, ex-embaixador do Líbano nos Estados Unidos diz: "[...] o maior perigo que o cristianismo evangélico enfrenta é o anti-intelectualismo. Em suas esferas mais importantes e profundas a mente não tem recebido a atenção devida. [...] Quem, entre os evangélicos, pode se opor aos grandes estudiosos secularistas, naturalistas ou ateus no nível de erudição deles? [...] Será necessário um espírito totalmente diferente para vencer esse grande perigo do anti-intelectualismo."

William L. Craig, professor de pesquisas em filosofia na Talbot School of Theology (Biola University) e autor de diversos livros e artigos sobre filosofia e apologética, transparece sua preocupação com a falta de responsabilidade intelectual, quando diz:
  • "O cristão comum não percebe que há uma guerra intelectual em andamento em nossas universidades, nas revistas especializadas e nas associações de pesquisadores. O Cristianismo esta sendo atacado de todos os lados como irracional ou antiquado, e milhões de estudantes, nossa próxima geração de lideres, absorveram esta perspectiva.";
  • "O anti-intelectualismo tem ceifado muitos jovens cristãos que são bombardeados intelectualmente ao entrarem nas universidades por um emaranhado de filosofias e conceitos anticristãos.";
  • Sempre encontro pais cujos filhos abandonaram a fé porque não havia ninguém na igreja que podia responder as suas perguntas. Por amor aos nossos jovens, precisamos desesperadamente de pais informados e preparados para encarar as questões no nível intelectual".

A verdade é que o evangelicalismo de hoje ataca a intelectualidade como ataca um ídolo pagão. A ênfase sustentadora da fé não é mais a Escritura, mas as experiências subjetivas e “místicas”.

Em 1756, John Wesley pregou um discurso à um grupo de homens que se preparavam para o ministério e os exortou a adquirir habilidades intelectuais em áreas diversas do conhecimento humano para que assim pudessem argumentar com um pouco mais de competência. Em outro momento, Wesley usou uma de suas frequentes correspondências para exortar um liderado intelectualmente desestimulado. “Seus dons de pregador” escreveu à um deles, “não melhoraram; são iguais a sete anos atrás; você possui vida, mas não profundidade; há alguma monotonia em sua mensagem; não há amplidão de pensamento. Somente a leitura diária pode remediar isso, combinada com meditação e a oração. Você causa a si próprio graves prejuízos ao omitir tais coisas. Sem elas, você nunca chegara a ser um pregador profundo, e nem sequer um cristão completo”.

O fato é que precisamos acordar para os perigos da falta de preparo frente aos frequentes e cada vez mais ferozes ataques ao cristianismo. É necessário um preparo adequado para combatermos a acelerada proliferação das seitas e heresias. O renomado apologista e pesquisador Jan karel Van Baalen afirma em tom de exortação: "A resposta escolar “eu sei, mas não sei explicar”, engana somente o estudante. Se não soubermos responder ao argumento do sectário é porque não dominamos os fatos. É nosso conhecimento inadequado que nos obriga a abandonar o campo derrotados, desonrando o Senhor".

O próprio Lutero, apesar de não ser um apologista, se envolveu em calorosos debates acerca da sã doutrina, e ele mesmo disse: "Se não existissem as seitas, pelas qual o diabo nos despertasse, tornar-nos-íamos demasiadamente preguiçosos e dormiríamos roncando para a morte. A fé e a palavra de Deus seriam obscurecidas e rejeitadas em nosso meio. Agora, essas seitas são para nos como esmeril, para nos polir; elas nos amolam e estão lustrando a nossa fé e a nossa doutrina, para se tornarem limpas como um espelho brilhante. Também chegamos a conhecer Satanás e seus pensamentos e seremos hábeis em combatê-lo".

Fonte: Soli Deo Gloria (Resumo do post "A importância da apologética/Parte I by Daniel Grubba)"

Referências: J.P Moreland & William Lane Craig, Filosofia e Cosmovisão Cristã, p. 28.; William L. Craig, A veracidade da fé cristã, p. 12; Timothy George, Teologia dos Reformadores; Mateo Lelièvre, João Wesley sua vida e obra; Bíblia apologética.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Orientações para Odiar o Pecado (5)

Orientação V

Pense no propósito da existência da alma humana. Para que ela fora criada? Para amar, obedecer, e glorificar nosso Criador; e você verá o que é o pecado, pois ele perverte e anula esse propósito. Quão excelentemente grande e santa é a obra para o qual fomos criados e chamados para fazer! E deveríamos desonrar o templo de Deus? E servir ao diabo em sua imundície e tolice, quando deveríamos receber, servir, e glorificar nosso Criador?

(continua...)

Fonte: http://www.puritansermons.com/baxter/baxter16.htm
Via:
Voltemos ao Evangelho
Orientação por Richard Baxter
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro

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Orientações para Odiar o Pecado (4)
Orientações para Odiar o Pecado (3)
Orientações para Odiar o Pecado (2)