O Poder da Palavra de Deus

"Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.
Quem vos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou. Quem recebe um profeta em qualidade de profeta, receberá galardão de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá galardão de justo. E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão".
Mateus 10:34-42

"Porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo". Malaquias 4:1

"De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados.
Esquadrinhemos os nossos caminhos, e provemo-los, e voltemos para o SENHOR.
Tu te aproximaste no dia em que te invoquei; disseste: Não temas".
Lamentações 3:39, 40, 57

"E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus,
E estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer. (...)
Cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor;
O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação".

Romanos 4:20-25



sexta-feira, 26 de junho de 2009

Estreito

Não nasci para cultivar minhas tentações na acomodação da vida diária.
Mas sim, nasci para, e desejo o estreito de falar da salvação e do amor de Jesus Cristo onde não é permitido.
E por não me encontrar capaz para tal, que tenho a firme convicção da obra do meu redentor em minha vida.
Tempestivo é o modo dEle, que me fará conhecer o tempo e o modo.
Do que me adianta meu sonho de estabalidade? Há aventura maior do estar nas mãos de Deus? A cada dia Ele me ensina que se eu quiser achar a minha vida, vou perdê-la. Então prefiro perdê-la em favor dEle e nada mais...

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Orientações Práticas para Odiar o Pecado (5)

Orientação Prática V

Mantenha-se o mais longe que puder das tentações que alimentam e fortalecem o pecado que você dominaria. Ponha um cerco em seus pecados e os deixe morrer de fome afastando a comida e o combustível que o mantém vivo.



(continua...)


Fonte: http://www.puritansermons.com/baxter/baxter16.htm
Via: Voltemos ao Evangelho
Orientação por Richard Baxter
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro



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Orientações Práticas para Odiar o Pecado (4)
Orientações Práticas para Odiar o Pecado (3)
Orientações Práticas para Odiar o Pecado (2)
12 Orientações para Odiar o Pecado

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Orientações Práticas para Odiar o Pecado (4)

Orientação Prática IV


Veja aquela malignidade em cada um dos seus pecados particulares, que você pode ver e dizer que é generalizada. É um grotesco engano, se você vai falar muito do mal do pecado e não ver nenhuma malignidade em seu orgulho, em seu mundanismo, paixões e perversidades, em sua malícia e severidade, em suas mentiras, maledicências, escândalos, ou pecandocontra a consciência por comodidade e segurança mundana. Que contradição é um homem orar e agravar seu pecado, e quando ele é reprovado por isso, tentar se esquivar ou justificar-se. É como se ele fosse falar contra a traição e contra os inimigos do rei, mas porque os traidores são os seus amigos e parentes, irá proteger ou escondê-los e tomar parte com eles.



(continua...)


Fonte: http://www.puritansermons.com/baxter/baxter16.htm
Via: Voltemos ao Evangelho
Orientação por Richard Baxter
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro


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Orientações Práticas para Odiar o Pecado (3)
Orientações Práticas para Odiar o Pecado (2)
Orientações Práticas para Odiar o Pecado (1)
12 Orientações para Odiar o Pecado

sexta-feira, 12 de junho de 2009

"Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?"

"A galeria dos heróis da fé de Hebreus 11 surpreende o estudante da Bíblia pela coragem e perseverança que tiveram diante das dificuldades. Mas um olhar mais acurado em cada um deles mostra que nenhum personagem bíblico, de todos os que foram escolhidos por Deus, viveu sem cometer erros. Noé, o grande intercessor, vacilou ao embriagar-se diante de uma taça de vinho e amaldiçoar seu filho. Abraão, o amigo de Deus, diante dos reis temeu e mentiu. Davi, homem segundo o coração de Deus, no auge do reinado adulterou e foi homicida. Salomão, que recebeu de Deus tanta sabedoria e conhecimento, cedeu ante aos prazeres da carne.

Nossas fraquezas tendem a levar-nos ao desânimo. A única maneira de sermos vitoriosos é aprender a depender de Deus em tudo o que fazemos, pois a humildade seguida de quebrantamento é a coisa que Deus mais valoriza nos seus servos. Quantos de nós lutamos todos os dias entre a unção e a fraqueza? O poder do Espírito e o pecado? Sentimos que estamos cheios do Espírito Santo, que temos poder; admiramo-nos que os demônios se agitam com nossa presença. Curamos os enfermos e profetizamos, fazemos obras gloriosas e, no entanto, cedemos diante do pecado. Uma verdadeira guerra se trava dentro de nós. Unção e fraqueza estão lado a lado dentro de nós, numa luta sem tréguas.

O grande amigo de Deus no Novo Testamento é exemplo do que falo. Tão bem descrito pelo romancista judeu-polonês Solen Asch, em O Apóstolo, e pela romancista inglesa Taylor Caldwel, em Amigo de Deus, Paulo chegou ao limite de suas forças quando a unção e a fraqueza travaram duro embate interno. Carne e espírito degladiaram até que um desesperado grito de dor saiu de sua pena: "Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" (Rm 7:24). Eis aí o grito de todos nós.

Um místico, citado por Juan G. Arintero, em La Evolución Mística (Vol. 91 p. 418), disse: "Às vezes Deus deixa nos melhores santos algumas fraquezas, e por mais que queiram não conseguem desvencilhar-se delas, nem se corrigir, para que sintam sua própria fraqueza, e vejam o que seriam sem a graça de Deus. Só as fraquezas impedem que nos vangloriemos dos favores que de Deus recebemos".

Nós, pastores, líderes de louvor e dirigentes de cultos, que vivemos em evidência, pois nos colocamos entre o povo e Deus - responsáveis por levar o povo à sua presença -, às vezes fracassamos, cometemos erros e tememos pelo pior. No entanto, sabemos que a unção continuará, que haveremos de vencer, apesar das nossas fraquezas, pela misericórdia de Deus. Pois o que recebemos de Deus é depositado em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não nossa.

Depender sempre de Deus, eis a qualidade exigida de todo líder de louvor, de todo obreiro, que ao mesmo tempo em que está diante de Deus e diante do povo, vê-se confrontado por seu próprio pecado.

Essa é a realidade de todos nós. Uma luta sem tréguas entre poder e fraqueza, carne e espírito, fé e razão. Por isso nossa única solução é confiar sempre na graça do Pai!

Isaías já era profeta, mas quando teve um encontro com Deus a glória do Pai expôs seu pecado. E ele gritou: "Ai de mim! Estou perdido!". A brasa viva tirada do altar purificou-o de seus pecados e sua iniqüidade foi perdoada!

Deus será misericordioso conosco. Basta dependermos dele sempre! A eficácia do sangue de Jesus deve estar sempre presente diante de nós. Ousadia para entrar no santo dos santos, pelo sangue de Cristo.
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by João A. de Souza Filho

Via: Blog do Caio Azevedo

Orientações Práticas para Odiar o Pecado (3)

Orientação Prática III

Veja que você não tome parte com o pecado, nem dispute ou lute contra seu Médico, ou com qualquer coisa que lhe faça bem. Justificar o pecado, ir em direção a ele e subestimá-lo, lutar contra o Espírito e a consciência, ir contra os ministros e amigos piedosos, odiando a disciplina; estes não são os meios pelos quais você será curado e santificado.


(continua...)


Fonte: http://www.puritansermons.com/baxter/baxter16.htm
Via: Voltemos ao Evangelho
Orientação por Richard Baxter
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro


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Orientações Práticas para Odiar o Pecado (2)
Orientações Práticas para Odiar o Pecado (1)
12 Orientações para Odiar o Pecado

terça-feira, 9 de junho de 2009

Cristo veio dificultar as coisas para o lado do homem?


"Ele era, até certo ponto, um ser sectário em suas idéias e verdades apreendidas. Fazia racionalizações diárias. Mas, o espelho de sua consciência revelava mais as incongruências do seu ser, do que a “verdade” que tanto enfatizava em suas perorações. Quão enganoso era o seu “coração”, pois, as palavras que saiam de sua boca, negavam o seu próprio eu interior. Dizia-se cristão, e, no entanto, comportava-se como um animal contraditório e escorregadio.

Os seus emocionantes sermões tinham sobre a plateia um poder de convencimento fora do comum. Sem saber que o próprio “saber” é também uma forma de dominação, ele esbanjava a sua verve (vivacidade em falar) diante dos que estavam numa posição de inferioridade. E, essa arrogante atitude frente às ovelhas que pastoreava, ele confundia com a vontade Divina. Ele não admitia que as suas velhas certezas pudessem ser contestadas pelo seu semelhante que estivesse a lhe ouvir. Não entrava em sua cabeça a máxima do filósofo Montaigne, que dizia: “a palavra é metade de quem a diz, e metade de quem a escuta”.

Certa noite, após ter feito um longo sermão sobre adultério, sem conseguir conciliar o sono, dedicou-se a autoreflexão. Os pensamentos que assomaram (começaram a mostrar-se) a sua mente foram muito fortes e devastadores, a ponto de deixá-lo receoso de que aparecesse alguém ali, e pudesse auscultar (procurar conhecer) o que estava imaginando naquele momento.

Estava aturdido com o versículo emblemático, tema de seu último sermão, que como cola em madeira, impregnara o seu cérebro: “Eu, porém, vos digo: Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já cometeu adultério com ela.” (Mt 5:28).

“Antigamente era melhor. Depois de Cristo, ficou mais difícil, porque, só em pensar o homem já cometeu pecado em seu coração” ─ Era esse o pensamento que vinha sufocando a sua alma após o duro sermão que fizera, com o intuito de conter o início de uma onda de litígios e separações entre casais em sua igreja.

A rígida hermenêutica que seguia letra a letra foi desconcertada pelo humano olhar que fazia, agora, para dentro de si mesmo. Por seus olhos passavam os valores, as crenças, aquilo que ele presenciava no meio da sociedade onde ensinava. Os paradigmas inflexíveis que ele colocara na sua vitrine teológica eram agora objeto de novas interpretações.

Estava realmente hesitante e confuso.

Lembrou-se do zelo de Saulo pela Lei. No afã de fazer prevalecer a Lei, o futuro disseminador do cristianismo, paradoxalmente, perseguia Cristo.

Em sua aflição chegou a perguntar para si mesmo: Nesse ponto, Cristo veio dificultar as coisas para o lado do homem?. Deus se humanizou para tornar mais complicada a vida do homem?

A frase fatal “de que agora se tornou mais difícil”, ─ martelava a sua cabeça.

Estremecido pela contradição humana, ele tentava apaziguar a sua alma, com exercícios e mais exercícios de imaginação. Continuou pensando, formulando perguntas e mais perguntas para si mesmo.

O fato de que Cristo viera resgatar a transparência, que havia se perdido, na relação entre os homens, no seu entendimento, tornara tudo muito mais difícil do que no tempo da Lei. Cristo viera rasgar o véu que escondia a hipocrisia do homem, para expor a trama mental urdida “secretamente” sob a forma de desejos ilícitos ─ era isso que ele de maneira tênue começava a entender.

Um vendaval de perguntas sem respostas, golpeava a sua mente insone na fatídica noite em que ele resolveu mergulhar, mais profundamente, nas águas tenebrosas do abismo do seu ser.

Um rosário de interrogações encharcava o seu confuso cérebro:

- O melhor de antes, significava que a Lei só punia o ato, e era cega para as intenções do coração?

- O melhor de antes, era porque, a cada sacrifício levado ao altar expiavam-se os pecados, deixando o homem livre para pecar de novo?

- O que ficou mais difícil hoje, com relação aos pensamentos pecaminosos, é que com Cristo, não podemos mentir para nós mesmos?

Depois de muito refletir ele chegou à conclusão de que antes de Cristo, o formalismo das representações, como um porão, escondia os recalques e as más intenções urdidas nos recônditos da mente.

Agora, tudo tinha que ser transparente, e as intenções do coração passaram a ter peso igual ao mal praticado. Mas o contraditório surgiu rápido em sua mente, ao lembrar de Caim, que planejara em seu coração o assassinato de seu irmão Abel, ocasião em que Deus tinha lhe dado uma chance, ao falar: “[...] o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar”. (Gn 4:7). É ─ refletia ele ─, nesse caso houve um desejo urdido no coração de Caim, que se não tivesse sido concretizado, não haveria pecado. Não entendia o “porquê”, da intenção malévola, nesse caso, não ser considerada, em si, um pecado, como acontecia com o desejo impuro à respeito das mulheres.

O pregador com o coração carregado de ansiedade já não se entendia mais, debatendo-se internamente contra os muros dos seus pré-conceitos.

Foi naquela marcante noite que ele descera ao porão do seu próprio inferno. Disse para ele mesmo: “não vou mais pregar sobre esse tão enigmático tema!”.

Havia mulheres na sua igreja, que eram belas, e isso ele não podia negar. Bem ─ dizia para si mesmo ─, o perigo reside no fato de admirá-las demoradamente, e isso é uma questão de grau. Depois do achar belo, vem o admirar, e finalmente, de forma sutil, viria a amizade ─ onde tudo poderia resvalar para ilicitude.

Ele admitia que a graça e a misericórdia de Deus cobriam uma multidão de pecados, menos o pecado do “desejo impuro” em relação ao sexo oposto ─, mesmo que de forma involuntária isso viesse a acontecer.

Com a cabeça à mil, ele chegou a sentir saudades da relação Deus-homem do Velho Testamento. Como gostaria que voltasse o tempo de Moisés, onde a pena para o pecado do adultério só era validada quando se ia às vias de fato. Além do mais, pensava: “naquele tempo, não poderia haver lugar para o remorso, pois havia o tal do bode expiatório que ao receber os pecados de todos, desaparecia numa fuga desembestada e doida pelo meio do deserto?”.

No dia seguinte, com os olhos a denunciar que passara toda a noite acordado, prometeu para ele mesmo: “Doravante, ao abordar as minhas ovelhas, vítimas desse venenoso desejo, serei mais compreensivo e misericordioso”."



Ensaio por: Levi B. Santos (grifos meus)





Para finalizar:

Disse Jesus: "Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado." (Jo 15:22).

Orientações Práticas para Odiar o Pecado (2)

Orientação Prática II

Você deve estar preparado a ser obediente em aplicar os remédios que Cristo prescreveu a você; e observando as Suas orientações para que haja cura. Não seja tímido ou fraco dizendo que é muito amargo e muito dolorido; mas confie em Seu amor e no Seu cuidado; pegue aquilo que Ele te prescreveu ou te deu e não adicione mais nada. Não diga: "É muito penoso, e eu não consigo". Porque o que Ele te ordena é seguro, proveitoso, e necessário; e se você não consegue, tente então carregar sobre você sua enfermidade, morte e o fogo do inferno! São a humilhação, confissão, restituição, mortificação e a santa diligência piores que o inferno?


(continua...)


Fonte: http://www.puritansermons.com/baxter/baxter16.htm
Via: Voltemos ao Evangelho
Orientação por Richard Baxter
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro



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Orientações Práticas para Odiar o Pecado (1)
12 Orientações para Odiar o Pecado

terça-feira, 2 de junho de 2009

Orientações Práticas para Odiar o Pecado (1)

Após 12 orientações para odiar o pecado, serão publicadas agora 20 orientações de ordem prática desse estudo. Veja o que o autor Richard Baxter diz a respeito delas:

"Embora a principal parte da cura seja fazer com que a vontade odeie o pecado, e isso é feito descobrindo sua malignidade; eu ainda adicionarei mais algumas orientações para a parte prática, supondo que o que já foi dito tenha causado efeito."


Orientação Prática I

Quando você descobrir a sua enfermidade e perigo, se entregue a Cristo como o Salvador e médico de almas, e para o Espírito Santo como seu Santificador, lembrando que ele é suficiente e disposto a fazer o trabalho que Ele mesmo prometeu fazer (1 Jo 4:10; 1 Tm 1:15; Lc 19:10). Não são vocês que devem salvar e santificar a vocês mesmos (a não ser que vocês façam isso através de Cristo). Mas aquele que assumiu fazê-lo, o faz para a sua glória. (Lc 9:24)


(continua...)


Fonte: http://www.puritansermons.com/baxter/baxter16.htm
Via: Voltemos ao Evangelho
Orientação por Richard Baxter
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro


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12 Orientações para Odiar o Pecado