A Bíblia nos ensina que o salário do pecado é a morte (
Rm 6:23;
Tg 1:15), que devemos renovar a nossa mente (
Rm 12:2) e que devemos não amar as coisas do mundo, ou seja, o pecado (
1Jo 2:15).
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O nosso amigo
Richard Baxter escreveu algumas importantes orientações para nos ajudar nessa tarefa. Quem já não ouviu falar que o pecado é bom? Que o pecado é prazeroso? Pois bem, após essas orientações bíblicas, vejamos se realmente são. Você pode dizer que certos tipos de pecado são bons e prazerosos para nossa carne. Mas devemos saciá-los? Eis a grande questão!
.Nesta primeira série de posts, estão as orientação de
Baxter para nos ajudar a refutar o pecado. Leia de modo que compreenda por completo à questão. Leia principalmente as referências bíblicas, se puder, leia todo o contexto dessas referências, pois a
Bíblia deve ser o nosso primeiro referencial, sempre!
.Postarei uma a uma, para que seja meditada e compreendida sem pressa. Segue a primeira:
Orientação ISe esforce tanto para conhecer a Deus quanto para ser afetado pelos Seus atributos (Jo 3:30; 1Co 2:12; Ef 3:19). Viva sempre diante Dele (Lc 2:52; 1Pe 3:4). Ninguém pode conhecer o pecado perfeitamente porque ninguém pode conhecer Deus perfeitamente (Jó 5:9; Rm 11:33). Você não pode conhecer o pecado mais do que você conhece a Deus, contra quem o seu pecado é cometido; a malignidade formal do pecado é relativa, pois é contra a vontade e os atributos de Deus (Gl 5:19; 1Jo 2:15). O homem piedoso tem algum conhecimento da malignidade do pecado porque ele tem algum conhecimento do Deus que é ofendido pelo mesmo. O ímpio não tem um conhecimento prático e prevalente da malignidade do pecado porque eles não têm um conhecimento de Deus. Aqueles que temem a Deus temerão o pecado; aqueles que em seus corações são irreverentes e impertinentes para com Deus, serão, em seus corações e em suas vidas, a mesma coisa para com o pecado; o ateísta, que acha que não existe Deus, também acha que não há pecado contra Ele (Jó 36:13; Sl 119:155; Is 32:6). Nada no mundo inteiro irá nos mostrar de maneira tão simples e poderosa a maldade do pecado, do que o conhecimento da grandeza, bondade, sabedoria, santidade, autoridade, justiça, verdade, e etc., de Deus. Portanto, o senso da Sua presença irá reviver em nós o senso da malignidade do pecado (Rm 12:2). (continua...)
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro
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