O Poder da Palavra de Deus

"Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.
Quem vos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou. Quem recebe um profeta em qualidade de profeta, receberá galardão de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá galardão de justo. E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão".
Mateus 10:34-42

"Porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo". Malaquias 4:1

"De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados.
Esquadrinhemos os nossos caminhos, e provemo-los, e voltemos para o SENHOR.
Tu te aproximaste no dia em que te invoquei; disseste: Não temas".
Lamentações 3:39, 40, 57

"E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus,
E estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer. (...)
Cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor;
O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação".

Romanos 4:20-25



segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Cristianismo Instantâneo

Todo mundo já comeu aquele macarrão instantâneo que é cozido em água fervente e que em pouco tempo fica pronto. Essa invenção japonesa nos promete um alimento em pouquíssimos minutos, sem contudo, garantir o sabor de uma massa convencional.

Pois é, em nome de uma espiritualidade barata, parte dos pastores brasileiros, tem anunciado de modo ostensivo um evangelho mágico, cujo “poder” é suficientemente capaz de colocar o individuo numa redoma, onde problemas e conflitos não conseguem penetrar. Tais mensagens fundamentam-se na perspectiva de que Cristo torna-nos incólumes diante das lutas e pressões deste mundo. Junta-se a isso, o fato de que o cristianismo instantâneo prega um evangelho imediatista onde a mensagem central é a rápida satisfação dos nossos problemas.

Por acaso você já se deu conta que parte da igreja de Cristo tem feito do Santo evangelho um miojo teológico? É comum ouvirmos em nossos cultos: Venha a Cristo que os seus problemas INSTANTANEAMENTE acabarão; ou aceite a Jesus, que imediatamente que você não terá mais dívidas; ou ainda, encha o seu coração de fé e prontamente receba a cura de todas as suas enfermidades.

Prezado leitor, Jesus jamais nos assegurou uma vida fácil e sem problemas. O fato de termos nos convertido, não nos torna ilesos as crises, ao desemprego, as enfermidades, ou a qualquer tipo de aflição desta vida. Antes pelo contrário, nosso Senhor nos advertiu dizendo: “No mundo tereis aflições, tende bom ânimo, Eu venci o mundo!" (Jo 16.33). Ora, o sofrimento e as aflições são realidades universais do ser humano, e passar por eles não significa dizer que deixamos de estar debaixo da bênção de Deus. O cristianismo instantâneo não consegue entender que Deus se faz presente à dor, a luta e o luto, e que através das dificuldades que a vida nos impõe, Cristo se revela a cada um de nós como sustentador da vida e da existência.

A teologia do miojo é desprovida de uma mensagem equilibrada e saudável, antes pelo contrário, é triunfalista e “burrificada” onde não se tem espaço para aparentes frustrações. Isto posto, é importante que entendamos que problemas na perspectiva bíblica nunca foram sinais da ausência de Deus, antes pelo contrário, problemas sempre foram ao longo da história, preciosos instrumentos do Senhor para o crescimento e amadurecimento cristão. Além disso, nem sempre as repostas e soluções aos nossos dramas e dilemas virão instantaneamente como desejamos, até porque, Cristo nosso Senhor é Soberano para fazer aquilo que bem desejar em nossas vidas e sonhos.

Soli Deo Gloria!


by Renato Vargens


No blog Pulpito Cristão

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Teologia Nissim Miojo.

domingo, 30 de agosto de 2009

No caminho com Isaque

Hoje cedo, por volta de oito horas da manhã, o Senhor me pediu que entregasse Isaque em sacrifício. Não era bem um pedido que eu gostasse de escutar. Na verdade, fora muito bem-sucedida em evitar ouvir a voz do Senhor nesses últimos tempos, envolvendo-me em um oceano de obrigações e atividades “inadiáveis”.

Eu sabia que ele estava com saudades. Até um pouco enciumado. Sabia que esperava ocasião propícia para falar e ser ouvido. O momento ideal. O quarto secreto. Mas eu fugi, inconscientemente, fugi o quanto pude. Preferi exercer um pouco mais a ilusão do controle, a autosuficiência. Preferi cultivar um pouco mais os instantes de dúvida, que tanto nos confortam. Porque as certezas costumam ser tão definitivas. Enquanto estamos em dúvida é cômodo e até prazeroso arriscar e errar, sem culpa.

Mas quando Deus fala e nos convence – porque quando ele fala, a não ser que sejamos muito cabeças-duras, ele invariavelmente nos convence _ a certeza vem e, com ela, as coisas complicam para o nosso lado. Uma nova atitude nos é requerida. Uma mudança de rota ou mesmo uma perseverança na mesma rota, mas que nos causa desconforto, porque melhor nos seria seguir em outra direção. Quando Deus fala, sua voz se sobrepõe às nossas muitas vozes, e nesse instante é pegar ou largar. Obedecer ou dar de ombros.

A passagem do livro de Gênesis que narra a entrega de Isaque no Monte Moriá é uma das mais espantosas de toda a Escritura. Isaque é o filho único de Abraão. Mas não se trata apenas de um filho. Isaque é o encontro pelo qual Abraão esperou a vida inteira. É o significado de sua existência, numa cultura em que um homem sem filhos é um homem sem história, sem descendência.

Isaque é o zênite de uma trajetória com muitas passagens que se dão no escuro. Que começa, em si, na escuridão de uma noite no deserto, quando um homem se deita num travesseiro de areia a fim de contemplar estrelas. Ele olha, do terreno seguro de sua tenda, a imensidão de um universo inescrutável, e, no vazio, recebe uma promessa: mais que essas estrelas será a tua geração, homem de fé.

Na escuridão daquele deserto, Abraão recebe Isaque em promessa e por ele espera durante 25 anos. Isaque é mais que um filho, portanto. É a luz que finalmente brilha no fim do túnel de sua velhice. Abraão tinha cem anos quando Isaque nasceu.Entregar Isaque em sacrifício pode ser lido, então, como renunciar àquilo que atribui significado a nossas vidas repletas de incertezas e de vazios.

Para Abraão, Isaque era ainda uma pessoa com quem ele podia dialogar serenamente. “Os dois caminhavam juntos.” Havia respeito e cumplicidade. Havia afeição, amizade e admiração. Abraão olhava para Isaque e via nele o objeto de seu amor, o milagre e o poder de Deus. Isaque olhava para o pai e via nele um companheiro com quem tinha prazer em caminhar.

Se Abraão amava a Isaque mais do que tudo, é certo que Isaque também amava Abraão com profundo amor. Com ele, podia conversar sem medo. “Pai?” “Sim, meu filho.” “Está tudo aqui, a madeira, o cutelo, a corda. Mas onde está o cordeiro para o sacrifício?” Havia entre eles liberdade e graça. Isso torna a cerimônia do holocausto um capítulo ainda mais dramático e quase totalmente incompreensível.

Afinal, o Deus que pede a Abraão o único filho não é criatura sádica e deceptiva, que primeiro dá apenas para ter o prazer de tirar. Um déspota que esfrega as mãos e finaliza suas frases com uma gargalhada diabólica: “Vamos ver se me obedece, ra ra ra!”

Ainda assim, não parece terrível que nessa ocasião ele não se importe em ficar parecido com Moloque, o deus pagão que pedia crianças para serem queimadas vivas nas mãos fumegantes de suas gigantescas estátuas? Como permitiu-se identificar com tão temível criatura? Por que não se importou em constranger o pobre Abraão a esse vexame? E por que cargas d´água vem agora pedir de mim que entregue, eu mesma, o meu Isaque? Por que não posso mantê-lo? Ele não tem nada melhor para fazer nesta segunda-feira chuvosa? Não tem crianças pobres para salvar, guerras para exterminar?

Sacrificar aquilo a quê nosso coração se apegou com amor já seria difícil o bastante. Que dirá entregar no altar sagrado da renúncia aquele que a nós também dirige um olhar de afeto. Ou aquilo que nos confere valor? Ou aquela causa que nos dá sentido à existência? Pode ser uma pessoa, um trabalho, um partido político, um amor ou uma amargura antigos. Porque ódios antigos também dão sentido à existência de muitos. Isaque, então, pode ser tudo aquilo que ocupou um espaço demasiado grande em nosso coração, a ponto de nos tirar a paz e de provocar ciúmes no Senhor.

O Monte Moriá, contudo, não é destino de covardes. E a travessia até ali é uma jornada de três dias. Eram cerca de 80 quilômetros, a pé, até o local do sacrifício. Três dias é tempo suficiente para repensar o significado de Isaque e entender por que o Senhor, vez ou outra, nos faz esses pedidos tão contundentes.

Três dias é tempo suficiente para sofrer a aflição da entrega, morrer a morte da cruz (“nega-si a si mesmo e segue-me”) e ressuscitar um ser humano renovado. Mas Abraão, diz o livro de Hebreus, acreditava que Deus poderia trazer o filho de volta à vida. Ele tinha uma promessa de descendência “mais numerosa que as estrelas do céu”. Ele sabia onde estava pisando, embora isso não diminua sua experiência de desapego.

E eu, Senhor, tenho o quê? Você me pede que entregue Isaque, mas não me promete nada em troca? Isso soa meio injusto para mim.

Por enquanto, ele me oferece sua companhia durante a travessia. Mais adiante, poderá me mostrar um pouco mais. Não é conveniente que eu o saiba agora.

Decido obedecer e esperar. Baixo as armas. Coloco a lenha sobre o altar. E vou morrendo um pouco enquanto tomo o menino pelas mãos.



by Marília Cesar


sábado, 29 de agosto de 2009

Deus presente, mesmo que não O veja.

“Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por causa das tuas palavras.” (Dn 10:12)

Este versículo ilustra bem como um homem que propõe em seu coração servir ao Senhor com toda sua vontade e sinceridade não fica sem orientação e auxilio no que deve fazer.

A vontade de Daniel era agradar a Deus e assim ia vencendo as barreiras que apareciam em seu caminho.

Amava o seu povo e o seu Deus, sua fé era sua regra de vida, desta forma cumpria honestamente com o seu dever sendo um bom político (raro heim).

Este jeito de ser despertou muito ciúmes, inveja entre os políticos e religiosos que o cercavam, armaram uma cilada e assim Daniel preferiu encarar a cova dos leões a perder sua fidelidade com seu Deus.

Além de receber o livramento da cova dos leões, foi recompensado com uma série de visões e revelações sobre o futuro, o sofrimento de Israel, a redenção através de Cristo, sobre a ressurreição dos mortos e do fim da atual dispensação.

Um belo exemplo para não deixarmos o medo tomar conta de nossos corações, se nossa decisão em viver com Cristo já foi tomada, devemos insistir em buscar o entendimento na Palavra e humilhar-nos diante Dele.

Com certeza, nossas palavras serão ouvidas, e a resposta virá...

O Deus de Daniel é o nosso Deus!


Amem



by Marcelo eee Eunice



Figura, no blog da Carolina Pontes

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Muito Dura esta Palavra


A Ira de Deus está Chegando. Você está preparado?

Fé salvadora é o arremesso desesperado de uma alma aflita nos braços de um Salvador Todo-Poderoso.

Você está fazendo o que Jesus - que falava ao Pai - te ordena?

"Buscai primeiro o Reino de Deus!"

Você está tomando cada passo necessário para parar de alimentar sua luxúria em nome de Deus?

Por quê? Por quê? Por quê? Por que...

...você se assentaria durante mais um culto e ficaria de pé ao lado de uma placa que lhe aponta para longe do inferno e da ira de Deus e que te aponta para o céu e a vida e o perdão, ou abraçaria a morte no seu peito?

Oh, a loucura!

Você é um vil, nojento, aflito, merecedor do inferno, desventurado, filho ou filha de Adão. Você não sabe nada sobre o arrependimento verdadeiro e nada, portanto, sobre a fé verdadeira e salvadora. Ou você apenas tem ocasionalmente um pequeno lamento no armário quando sua consciência se torna tão ativa, que você não pode viver com ela? E lamenta, chora e pede a Deus por uma pequena ajuda e depois volta direto com sua mão e os seus olhos firmementes intactos!

Oh, sim. De vez em quando você pega uma faca cega e evasiva e arranha sua mão e ocasionalmente arranha ao redor dos seus olhos, mas ainda não começou a DECEPAR E ARRANCAR!

É melhor você ouvir as palavras de Jesus:

"Nem todo o que me diz 'Senhor, Senhor' entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que estás nos céus" (Mt 7:21);

"Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis." (Rm 8:13).

A cruz não nos dá uma pequena mudança no que diz respeito a uns poucos valores éticos, morais e religiosos. A cruz radicalmente revoluciona o próprio centro e cidadela de sua vida, DO EGO PARA CRISTO. E se a cruz não fizer isso, VOCÊ NÃO É UM CRISTÃO!

Meu amigo, encare isso! Jovem monstro, você não é um Cristão...

...até que a cruz tenha radicalmente revolucionado o próprio centro e cidadela de sua vida. E te tirado de uma vida de compromisso a servir ao Ego. Seja o ego religioso, o ego moral, o ego orgulhoso, o ego cobiçoso, o ego licencioso, o ego que não perdoa, o ego preguiçoso... Não importa! Quais são os focos do reino do seu Ego?

Se você foi à cruz em união com Cristo, os seus Egos foram despedaçados!

Eu quero que você, naquele dia...

...quando você comparecer comigo, diante do juiz do mundo, possa ouvi-Lo dizer: "VENHA, BENDITO! VENHA, BENDITO."

Eu não quero olhar para você de pé lá, dizendo: "Senhor, Senhor! Senhor, Senhor! Te confessei na terra, Te confessei diante dos anciãos, Te confessei diante da Igreja! Te confessei na reunião de oração, Te confessei em testemunho! E Senhor, agora... Senhor, Senhor... Eu não fiz isso? Eu não fiz aquilo?"

Eu não quero ouvir Ele dizer: "Apartai-vos de mim; nunca vos conheci, vós que praticais a iniquidade." (Mt 7:23) "Você nunca foi feito um praticante da vontade de Deus! Você aprendeu o bastante e aprendeu a dizer apropriadamente o bastante para ser aceito por aquilo que você professava ser na terra. Mas agora o dia do julgamento chegou e a verdade será conhecida."

by Al Martin




Para assistir o vídeo, clique aqui.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Orientações Práticas para Odiar o Pecado (15)

Orientação Prática XV

Em casos de dúvidas, não se aparte facilmente do julgamento unânime da maioria dos sábios e piedosos de todas as épocas.


(continua...)


Fonte: http://www.puritansermons.com/baxter/baxter16.htm
Via: Voltemos ao Evangelho
Orientação por Richard Baxter
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro


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12 Orientações para Odiar o Pecado

Orientações Práticas para Odiar o Pecado (14)

Orientação Prática XIV



Faça do seu único labor e regra diligente o entender a Palavra de Deus.


(continua...)


Fonte:
http://www.puritansermons.com/baxter/baxter16.htm
Via:
Voltemos ao Evangelho
Orientação por
Richard Baxter
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro



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12 Orientações para Odiar o Pecado

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Cristo Genérico x Jesus Autêntico


Cristo Genérico: Milhões matariam por ele.
Jesus Autêntico: Milhões morreriam por Ele.

Cristo Genérico: Os fins justificam os meios.
Jesus Autêntico: Decreta os fins e estabelece os meios.

Cristo Genérico: A auto-estima acima de tudo.
Jesus Autêntico: O Amor acima de tudo.

Cristo Genérico: Os interesses pessoais como prioridade.
Jesus Autêntico: O Reino de Deus e a Sua Justiça.

Cristo Genérico: Multiplicar para concentrar recursos.
Jesus Autêntico: Compartilhar para espalhar recursos.

O Cristo Genérico é encontrado nas prateleiras dos mercados da fé.
O Jesus Autêntico é encontrado em nosso semelhante, principalmente nos marginalizados, nos excluídos, nos famintos.

O Cristo Genérico é um aliado dos poderes constituídos.
Jesus Autêntico Se solidariza com os oprimidos.

O Cristo Genérico está disponível nas catedrais da fé.
O Jesus Autêntico não se acomoda na suntuosidade dos templos.

O Cristo Genérico oferece milagres à granel.
O Jesus Autêntico faz da vida um milagre.

O Cristo Genérico pede seu tudo, sem ter nada a oferecer.
O Jesus Autêntico oferece tudo, sem nada lhe pedir.

O Cristo Genérico busca ser bajulado.
O Jesus Autêntico é honrado quando colocamos em prática o que Ele ensinou.

O Cristo Genérico se contenta com mãos erguidas aos céus.
O Jesus Autêntico procura por mãos estendidas ao próximo.


by Hermes Fernandes

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Orientações Práticas para Odiar o Pecado (13)

Orientação Prática XIII

Preste atenção no começo do pecado e suas primeiras abordagens. Oh quão grande diferença faz um pouco desse fogo aceso! E se você cair, levante rápido através de um profundo arrependimento, não importando o quanto isso pode te custar.


(continua...)


Fonte:
http://www.puritansermons.com/baxter/baxter16.htm
Via:
Voltemos ao Evangelho
Orientação por
Richard Baxter
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro


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Demais Orientações Práticas
12 Orientações para Odiar o Pecado

Orientações Práticas para Odiar o Pecado (12)

Orientação Prática XII

Que seu trabalho diário seja ser um cristão vigilante; embora haja distração e um medo desencorajador, nutra a perseverança.


(continua...)


Fonte:
http://www.puritansermons.com/baxter/baxter16.htm
Via:
Voltemos ao Evangelho
Orientação por
Richard Baxter
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro


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Demais Orientações Práticas
12 Orientações para Odiar o Pecado

Orientações Práticas para Odiar o Pecado (11)

Orientação Prática XI

Mantenha-se em conversas celestiais, e então sua alma estará sempre na luz, assim como aos olhos de Deus; e ocupe-se com aqueles afazeres e deleites que o livram do prazer com as iscas do pecado.


(continua...)


Fonte: http://www.puritansermons.com/baxter/baxter16.htm
Via: Voltemos ao Evangelho
Orientação por Richard Baxter
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro


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Orientações Práticas para Odiar o Pecado (10)
Orientações Práticas para Odiar o Pecado (9)
Orientações Práticas para Odiar o Pecado (8)
12 Orientações para Odiar o Pecado

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Sozinho em meus Problemas


Pai monárquico costuma ter filho revolucionário. Pai democrático costuma ter filho tirano.

Busquei criar uma frase que rendesse graça, consegui ser preconceituoso.

O preconceito é o fracasso do humor.

O banheiro do avião me convenceu de algumas bobagens paternas.

A mania de controlar o filho. Controlar é dominar. Dominar é ter poder. Ao pai, resta influenciar. Outras formas de autoridade envolvem submissão.

Dar exemplo é para quem não deu amor.

Meu filho já se mostrava irritado. Tinha antecedente. Entrei na fila preferencial de embarque e utilizei sua infância como desculpa. Afinal, é uma criança.

Ele esclareceu: - Não sou de colo, pai.

Olhei bem para ele, errei as contas, tinha a impressão que poderia carregá-lo.

No avião, meu menino sentou na janela. Trajeto São Paulo-Porto Alegre, eu engolia pedras de gelo para me livrar logo do copo de plástico; pensava nisso, na demora do serviço de recolhimento do lanche, pensamentos bobos, de repente Vicente diz que vai ao banheiro. Eu sigo em seu encalço. Não confio que ele é capaz de ir ao banheiro sozinho. Esqueço que está na 2ª série. Parto atrás, ele fecha a porta na minha cara. Aflito, retorno às incertezas. Observo o visor: ele botou a tranca do sanitário. Trancou-se, e agora? Um homezinho em cor vermelha. Vermelha de perigo. Se ele não souber abrir, se não achar o papel, se não assimilar o mecanismo de esguicho da água, se não localizar a descarga, se ele cair com o balanço da nave e bater a cabeça...

Nenhuma das hipóteses me assustava tanto quanto o provável fato dele acertar todos os movimentos.

Cuidei minuto a minuto de sua ausência. Uma licença infinita. Ainda chovia, uma revoada de relâmpagos e turbulências agressivas. Meu nariz era a própria asa inclinada. Velava seu banco com um livro. O carrinho de comida passou na hora em que entrou. Elaborei simpatias obsessivas. Agüento a dupla de aeromoças desocupar o corredor e corro para verificar se ele depende de algo.

Ele estava demorando. Não fui cauteloso. Não fui previdente. Deveria acatar os pressentimentos ruins e tomar uma atitude. As pálpebras estalavam como chicotes. A culpa e o castigo contaminam a paternidade. Xingamos a criança porque sofremos em demasia na nossa imaginação. Brigamos muitas vezes sem que ela decifre o que fez de errado. Ela não fez nada de errado, nós é que cogitamos tudo de errado que poderia acontecer com ela. E explodimos. Descarregamos um revólver vazio.

Entenda, não estava preocupado com ele, mas comigo, ele não dependia mais de mim.

Quando o carrinho libertou meu assento, levantei. Ao dar o primeiro passo, ele abriu a porta e veio me abraçar. Simulei que me levantei para que gentilmente voltasse ao seu lugar.

Vicente é mais resolvido do que eu - sofro de prisão de ventre e tenho vergonha de usar banheiro que não o de minha casa.



by Fabrício Carpinejar
arte: Miró

Conheça também Eu vi bichos, o blog do filho do Carpinejar. Vicente tem 7 anos.



Fonte: Blog do Fabrício Carpinejar Via: Pavablog

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Jesus era Peripatético

Numa das empresas em que trabalhei, eu fazia parte de um grupo de treinadores voluntários. Éramos coordenados pelo chefe de treinamento, o professor Lima, e tínhamos até um lema: "Para poder ensinar, antes é preciso aprender" (copiado, se bem me recordo, de uma literatura do Senai).

Um dia, nos reunimos para discutir a melhor forma de ministrar um curso para cerca de 200 funcionários. Estava claro que o método convencional - botar todo mundo numa sala - não iria funcionar, já que o professor insistia na necessidade da interação, impraticável com um público daquele tamanho.

Como sempre acontece nessas reuniões, a imaginação voou longe do objetivo, até que, lá pelas tantas, uma colega propôs usarmos um trecho do Sermão da Montanha como tema do evento. E o professor, que até ali estava meio quieto, respondeu de primeira. Aliás, pensou alto:

- Jesus era peripatético...

Seguiu-se uma constrangida troca de olhares, mas, antes que o hiato pudesse ser quebrado por alguém com coragem para retrucar a afronta, dona Dirce, a secretária, interrompeu a reunião para dizer que o gerente de RH precisava falar urgentemente com o professor.

E lá se foi ele, deixando a sala à vontade para conspirar.

- Não sei vocês, mas eu achei esse comentário de extremo mau gosto - disse a Laura.

- Eu nem diria de mau gosto, Laura. Eu diria ofensivo mesmo - emendou o Jorge, para acrescentar que estava chocado, no que foi amparado por um silêncio geral.

- Talvez o professor não queira misturar religião com treinamento - ponderou o Sales, que era o mais ponderado de todos.

- Mas eu até vejo uma razão para isso...

- Que é isso, Sales? Que razão?

- Bom, para mim, é óbvio que ele é ateu.

- Não diga!
.
- Digo. Quer dizer, é um direito dele. Mas daí a desrespeitar a religiosidade alheia...

Cheios de fúria, malhamos o professor durante uns dez minutos e, quando já o estávamos sentenciando à fogueira eterna, ele retornou.Mas nem percebeu a hostilidade.

Já entrou falando:

- Então, como ia dizendo, podíamos montar várias salas separadas e colocar umas 20 pessoas em cada uma. É verdade que cada treinador teria de repetir a mesma apresentação várias vezes, mas... Por que vocês estão me olhando desse jeito?

- Bom, falando em nome do grupo, professor, essa coisa aí de peripatético, veja bem...

- Certo! Foi daí que me veio a idéia. Jesus se locomovia para fazer pregações, como os filósofos também faziam, ao orientar seus discípulos. Mas Jesus foi o Mestre dos Mestres, portanto a sugestão de usar o Sermão da Montanha (Mateus 5) foi muito feliz. Teríamos uma bela mensagem moral e o deslocamento físico... Mas que cara é essa?... Peripatético quer dizer "o que ensina caminhando".

E nós ali, encolhidos de vergonha.

Bastaria um de nós ter tido a humildade de confessar que desconhecia a palavra que o resto concordaria e tudo se resolveria com uma simples ida ao dicionário. Isto é, para poder ensinar, antes era preciso aprender.

Finalmente, aprendemos duas coisas:

A primeira é: o fato de todos estarem de acordo não transforma o falso em verdadeiro.

A segunda é: que a sabedoria tende a provocar discórdia, mas a ignorância é quase sempre unânime.


by Max Gehringer na Revista Você S/A


Os Nove Pecados Satânicos

1. Estupidez (aqueles que doam R$900,00 por causa de um "revelamento");

2. Pretensão (aqueles que acham que todo mundo que vê televisão é idiota);

3. Solipsismo (é a crença filosófica de que, além de nós, só existem as nossas experiências);

4. Auto-engano/auto-ilusão (aqueles que se deixam iludir por campanha dos 7, unção financeira do 9);

5. Conformismo de massa (aqueles que acham que é pecado rebater as heresias no meio da Igreja);

6. Falta de perspectiva (aqueles que acham que nada nunca vai mudar);

7. Negligência (ou esquecimento) dos ortodoxos passados (aqueles que creem que as revelações dos falsos profetas devem ser seguidas);

8. Orgulho contraprodutivo (aqueles que por se considerarem santos cruzam os braços);

9. Falta de estética (aqueles que abusam da chapinha).



A lista dos Nove Pecados Satânicos foi retirada do site Ministério CACP e faz parte do estudo Satanismo - Fatos e Lendas.

via PENSAR E ORAR Via Pavablog

domingo, 9 de agosto de 2009

Orientações Práticas para Odiar o Pecado (10)

Orientação Prática X

Conte o mundo todo e todos os seus prazeres; honras e riquezas não são melhores do que aparentam ser; assim, satanás não vai conseguir encontrar iscas para te pegar. Como Paulo, considere tudo como esterco (Fp 3:8) e nenhum homem homem irá pecar e vender sua alma, pois ele conta estas coisas como esterco.



(continua...)


Fonte: http://www.puritansermons.com/baxter/baxter16.htm
Via: Voltemos ao Evangelho
Orientação por Richard Baxter
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro


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Orientações Práticas para Odiar o Pecado (9)
Orientações Práticas para Odiar o Pecado (8)
Orientações Práticas para Odiar o Pecado (7)
12 Orientações para Odiar o Pecado

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Clube Social?


"Houve um tempo em que a igreja era bastante poderosa – no tempo em que os primeiros cristãos regozijavam-se por ser considerados dignos de ter sofrido por aquilo em que acreditavam. Naqueles dias, a igreja não era apenas um termômetro que registrava as ideias e princípios da opinião pública; era um termostato que transformava os costumes da sociedade. Quando os primeiros cristãos entravam em uma cidade, as pessoas no poder ficavam transtornadas e imediatamente buscavam condenar os cristãos por serem “perturbadores da paz” e “forasteiros agitadores”. Mas os cristãos prosseguiam, com a convicção de que eram “uma colônia do céu”, que devia obediência a Deus e não ao homem. Pequenos em número, eram grandes em compromisso. Eles eram intoxicados demais por Deus para serem “astronomicamente intimidados”. Com seu esforço e exemplo, puseram um fim em maldades antigas como o infanticídio e duelos de gladiadores. As coisas são diferentes agora. Com tanta frequência a igreja contemporânea é uma voz fraca, ineficaz com um som incerto. Com tanta frequência é uma arquidefensora do status quo. Longe de se sentir transtornada pela presença da igreja, a estrutura do poder da comunidade normal é confortada pela sanção silenciosa – e com frequência sonora – da igreja das coisas tais como são.

Mas o julgamento de Deus pesa sobre a igreja como nunca pesou. Se a igreja atual não recuperar o espírito de sacrifício da igreja primitiva, perderá sua autenticidade, será privada da lealdade de milhões e será descartada como um clube social irrelevante com nenhum significado(...). Todos os dias, encontro pessoas jovens cuja decepção com a igreja tornou-se uma repugnância absoluta."


by Martin Luther King, Jr.


Para ler a carta completa, clique aqui.

domingo, 2 de agosto de 2009

O que importa?

Conta-se que Tomás de Aquino, o "doutor angélico" da Igreja Romana (1330 d.C.), ao visitar o Papa Inocêncio IV, este, depois de lhe haver mostrado toda a fabulosa riqueza do Vaticano, disse, fazendo alusão às palavras de Pedro ao coxo da porta Formosa (At 3:6):

- Vês, Tomás? A Igreja não pode mais dizer como nos primeiros dias: "Não tenho prata nem ouro..."

- É verdade - confirmou Tomás - Mas também não pode mais dizer ao coxo: "Levanta-te e anda".