E esse fato causa um grande conflito em meu ser. Amo Jesus pelo o que Ele É! E me pergunto: por que em muitas vezes O trato como um colega que é mais rico e mais influente do que eu? Por que, sorrateiramente me pego cobrando-O que pague o que eu tenho que pagar e resolva o que eu tenho que resolver? Por que, Senhor?
Não tenho dúvidas acerca do que Ele já fez em minha vida. Já pagou e já resolveu muitas pendengas que causei. Mas daí, me relacionar com Ele só para ser o meu salvador, às vezes me dói...
Como posso pedir e até mesmo cobrar algo de alguém que me prometera a vida eterna? Vida eterna! Tem algo melhor que isso? Absolutamente não! E não o sigo simplesmente pela vida eterna prometida, senão já teria desistido da idéia...
Jesus É, pois Ele é Deus!
Entender que devemos buscar o Reino de Deus em primeiro lugar e que o resto é o resto é muito difícil. Em um mundo que tem tantas coisas a oferecer, é árduo o trabalho de negar-se a si mesmo. Redundante e contundente!
Causa-me angústia cometer os mesmos pecados e crucificar novamente o meu Amado por isso. Causa-me alívio ainda pedir perdão e ser perdoado. Mas meu relacionamento com Jesus se define somente nisso? Causa e efeito? Efeito e causa? Pecado e perdão?
Tenho muito o que aprender com João Batista. Ele me ensinou que é necessário que Jesus cresça e que eu diminua. Assim poderei negar a mim mesmo e não amar o mundo e sim, Jesus!
É também angustiado que em tudo dou graças. Jesus pagando ou não. Jesus resolvendo ou não.
Amarei a Jesus sobre todas as coisas e Ele me chamará de amigo e não dirá a mim: Aparta-te! Mas para isso, é necessário que Ele cresça.