O Poder da Palavra de Deus

"Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.
Quem vos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou. Quem recebe um profeta em qualidade de profeta, receberá galardão de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá galardão de justo. E qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão".
Mateus 10:34-42

"Porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo". Malaquias 4:1

"De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados.
Esquadrinhemos os nossos caminhos, e provemo-los, e voltemos para o SENHOR.
Tu te aproximaste no dia em que te invoquei; disseste: Não temas".
Lamentações 3:39, 40, 57

"E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus,
E estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer. (...)
Cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor;
O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação".

Romanos 4:20-25



sexta-feira, 24 de julho de 2009

Orientações Práticas para Odiar o Pecado (9)

Orientação Prática IX


Considere seu primeiro e principal trabalho matar o pecado em sua raiz; limpar o coração, que é a fonte; pois é do coração que vem todo o mal em nossa vida. Saiba quais são as principais raizes; e use o seu maior cuidado e diligência para mortificá-las, especialmente as seguintes:

1) Ignorância;
2) Incredulidade;
3) Inconsideração;
4) Egoísmo;
5) Orgulho;
6) Carnalidade (em agradar um apetite, luxúria e fantasia selvagens);
7) Insensibilidade (dureza de coração e sonolência no pecado).




(continua...)



Fonte: http://www.puritansermons.com/baxter/baxter16.htm
Via: Voltemos ao Evangelho
Orientação por Richard Baxter
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro


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Orientações Práticas para Odiar o Pecado (8)
Orientações Práticas para Odiar o Pecado (7)
Orientações Práticas para Odiar o Pecado (6)
12 Orientações para Odiar o Pecado

domingo, 19 de julho de 2009

"Que porra de Evangelho é esse"?

"A prova de que o cristão não anda muito interessado em aprender sobre Cristo é o fato de que nesse momento muitos cristãos conhecem maravilhosamente bem o significado de porra mas nunca se interessaram em ler ao menos os evangelhos. Cai como uma luva sobre a igreja brasileira a já tão conhecida frase do Tony Campolo: “Enquanto você dormia ontem, 30.000 crianças morreram de fome ou de doenças relacionadas a má nutrição. E mais, a maioria de vocês nunca ajudaram em merda nenhuma. E o que é pior: você está mais perturbado com o fato de eu ter dito “merda” do que com a notícia de que 30.000 crianças morreram de fome na última noite.”

Qualquer um que vai à igreja se depara com uma deturpação da lei da semeadura que apresenta-se de maneira tão clara:

"Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque quem semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas quem semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna". Gl 6:7-8

Como não poderia deixar de ser em um momento que a alienação atinge altíssimos níveis na igreja cristã - a batida contínua na mesma tecla ocorre somente porque é o que se pode ver diariamente desde igrejas de fundo de quintal a templos enormes portanto, calar-me ao meu ver é ser conivente - interpreta-se um versículo que fala de recompensa pós-vida para alimentar um povo fanático com falsas esperanças de vitórias.

O primeiro erro está em pensar que semear é cumprir ritos considerados sagrados por humanos. Sim, é difícil de acreditar mas, ainda existem pessoas que acreditam que não fumar, beber ou xingar é mais importante do que coisas extremamente piegas como amar e perdoar. A constatação do motivo é fácil e simples: o cristianismo não é simples, ele é conciso. Quando nos utilizamos da famosa e clássica definição de empatia:

"Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós a eles; porque esta é a lei e os profetas". Mt 7:12

Não estamos dizendo que o evangelho é simples ou de fácil entendimento prático, observa-se que Cristo definiu a prática das boas-novas de forma concisa, até porque se o cristianismo fosse de fácil compreensão a prática, mesmo por aqueles que dizem não viver uma religião, seria bastante palpável.

Na realidade o que se prega em quase todo culto o qual você tenha o desprazer de ir não passa de uma imitação barata do tão afamado Karma. Faça uma coisa boa e algo bom acontecerá e o mesmo ocorre com o oposto, essa é a definição mais simples de karma. Ou, quem sabe, pregadores, no afã de agradar o lado científico, tentam aplicar a Terceira Lei de Newton conhecida como Lei da Ação e Reação a uma mensagem totalmente metafísica.

Bastante clichê o discurso de crítica à igreja, no entanto a putaria que estão transformando a interpretação bíblica é tão absurda que falar palavras consideradas de baixo calão não chega nem perto da enganação e do prejuízo que os evangélicos trazem a sociedade. Fazem uma orgia de significações com um único, simples e absoluto objetivo: agradar seus próprios egos. Quem terá coragem de dizer que nenhuma personagem bíblica da Nova Aliança se deu bem em vida? Que os mais fieis tiveram mortes terríveis? Que o cristianismo não é uma vitória em vida? Que porra de Evangelho é esse que dizem pregar?

P.S.: O objetivo do uso de palavrões é causar impacto no sentido de que é isso, em linguagem clara e simples, que os não-cristãos perguntam quando veem escândalos e mais escândalos, incoerências e fanatismo. A mensagem de Cristo é clara, apesar de João 13:35 não se fazer presente nunca.

P.S. 2: Peço desculpas aos que não gostam de ler tais palavras, me apoio na licença poética apesar da falta de poesia".

by Raphael Rap

Fonte: Blog Rapensando Via Pavablog

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Orientações Práticas para Odiar o Pecado (8)

Orientação Prática VIII


Sempre suspeite do amor carnal próprio, fique atento a isso. Pois essa é a fortaleza onde o pecado se esconde, e é também o seu patrono; sempre pronto para te arrastar para o pecado e para justificá-lo. Nós somos sempre muito propensos a sermos parciais em nosso próprio caso; como no caso de Judá com Tamar (Gn 38) e Davi quando Natã o reprovou em sua parábola (2 Sm 12); isso mostra nossas próprias paixões, nosso próprio orgulho, nossa própria censura, nossa própria maledicência, nossas relações prejudiciais, nossa negligência nos deveres; estas coisas para nós parecem pequenas, desculpáveis, senão justificáveis. Considerando que poderíamos ver facilmente a culpa disso tudo nos outros, especialmente em um inimigo, deveríamos estar ainda mais familiarizado conosco e deveríamos amar mais a nós mesmos e, portanto odiando mais ainda nossos próprios pecados.



(continua...)


Fonte: http://www.puritansermons.com/baxter/baxter16.htm
Via:
Voltemos ao Evangelho
Orientação por
Richard Baxter
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro




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quinta-feira, 9 de julho de 2009

Não deixe a vergonha do pecado sexual destruir teu sonho de servir a Deus

Em 26 anos de pastorado, o mais perto que eu havia chegado de ser demitido da Igreja Batista Bethlehem foi em meados da década de 1980, depois de escrever um artigo intitulado Missões e masturbação para nosso boletim. Eu o escrevi ao voltar de uma conferência sobre missões presidida por George Verwer, presidente da Operação Mobilização. No evento ele disse como seu coração pesava pelo imenso número de jovens que sonhavam em obedecer completamente a Jesus, mas que acabavam se perdendo na inutilidade da prosperidade americana. A sensação constante de culpa e indignidade por causa de erros sexuais dava lugar, pouco a pouco, à falta de poder espiritual e ao beco sem saída da segurança e conforto da classe média.

Em outras palavras, o que George Verwer considerava trágico – e eu também considero – é que tantos jovens abandonem a causa da missão de Cristo porque ninguém lhes ensinou como lidar com a culpa que se segue ao pecado sexual. O problema vai além de não cair; a questão é como lidar com a queda para que ela não leve toda uma vida para o desperdício da mediocridade. A grande tragédia não são práticas como a masturbação ou a fornicação, e nem a pornografia. A tragédia é que Satanás usa a culpa decorrente desses pecados para extirpar todo sonho radical que a pessoa teve ou poderia vir a ter. Em vez disso, o diabo oferece uma vida feliz, certa e segura, com prazeres superficiais, até que a pessoa morra em sua cadeira de balanço, em um chalé à beira de um lago.

Hoje de manhã mesmo, Satanás pegou seu encontro das duas da manhã – seja na televisão ou na cama – e lhe disse: “Viu? Você é um derrotado. O melhor é nem adorar a Deus. Você jamais conseguirá fazer um compromisso sério para entregar sua vida a Jesus Cristo! É melhor arrumar um bom emprego, comprar uma televisão de tela plana bem grande e assistir o máximo de filmes pornográficos que agüentar”. Portanto, é preciso tirar essa arma da mão dele. Sim, claro que quero que você tenha a coragem maravilhosa de parar de percorrer os canais de televisão. Porém, mais cedo ou mais tarde, seja nesse pecado ou em outro, você vai cair. Quero ajudá-lo a lidar com a culpa e o fracasso, para que Satanás não os use para produzir mais uma vida desperdiçada.

Cristo realizou uma obra na história, antes de existirmos, que conquistou e garantiu nosso resgate e a transformação de todos que confiarem nele. A característica distintiva e crucial da salvação cristã é que seu autor, Jesus, a realizou por completo fora de nós, sem nossa ajuda. Quando colocamos nele a fé, nada acrescentamos à suficiência do que fez ao cobrir nossos pecados e alcançar a justiça que é considerada nossa. Os versículos bíblicos que apontam isso com mais clareza estão na epístola de Paulo aos Colossenses 2.13-14: “Quando vocês estavam mortos em pecados e na incircuncisão da sua carne, Deus os vivificou com Cristo. Ele nos perdoou todas as transgressões e cancelou o escrito de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz”.

É preciso pensar bem nisso para entender plenamente a mais gloriosa de todas as verdades: Deus pegou o registro de todos os seus pecados – todos os erros de natureza sexual – que deixavam você exposto à ira. Em vez de esfregar o registro em seu rosto e usá-lo como prova para mandar você para o inferno, Deus o colocou na mão de Seu filho e pregou na Cruz. E quem são aqueles cujos pecados foram punidos na cruz? Todos que desistem de tentar salvar a si mesmos e confiam apenas em Cristo. E quem assumiu essa punição? Jesus. Essa substituição foi a chave para a nossa salvação.

Alguma vez você já parou para pensar no que significa Colossenses 2.15? Logo depois de afirmar que Deus pregou na cruz o registro de nossa dívida, Paulo escreve que o Senhor, “tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz”. Ele se refere ao diabo e seus exércitos de demônios. Mas como são desarmados? Como são derrotados? Eles possuem muitas armas, mas perdem a única que pode nos condenar – a arma do pecado não perdoado. Deus pregou nossas culpas na cruz. Logo, houve punição por elas – então, seus efeitos acabaram! O problema é que muitos percebem tão pouco da beleza de Cristo na salvação que o Evangelho lhes parece apenas uma licença para pecar. Se tudo que você enxerga na cruz de Jesus é um salvo-conduto para continuar pecando, então você não possui a fé que salva. Precisa se prostrar e implorar a Deus para abrir seus olhos para ver a atraente glória de Jesus Cristo.

Culpa corajosa – A fé que salva recebe Jesus como Salvador e Senhor e faz dele o maior tesouro da vida. Essa fé lutará contra qualquer coisa que se coloque entre o indivíduo salvo e Cristo. Sua marca característica não é a perfeição, nem a ausência de pecados. Quem enxerga na cruz uma licença para continuar pecando não possui a fé que salva. A marca da fé é a luta contra o pecado. A justificação se relaciona estreitamente com a obra de Deus pregando nossos pecados na cruz. Justificação é o ato pelo qual o Senhor nos declara não apenas perdoados por causa da obra de Cristo, mas também justos mediante ela. Cristo levou nosso castigo e realiza nossa retidão. Quando o recebemos como Salvador e Senhor, todo o castigo que ele sofreu, e toda sua retidão, são computados como nossos. E essa justificação vence o pecado.

Possuímos uma arma poderosa para combater o diabo quando sabemos que o castigo por nossas transgressões foi integralmente cumprido em Cristo. Devemos nos apegar com força a essa verdade, usando-a quando o inimigo nos acusar pelas nossas faltas. O texto de Miquéias 7.8-9 apresenta o que devemos lhe dizer quando ele zombar de nossa aparente derrota: “Não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei (...) Sofrerei a ira do Senhor, porque pequei contra ele, até que julgue a minha causa e execute o meu direito”. É uma espécie de “culpa corajosa” – o crente admite que errou e que Deus está tratando seriamente com ele. Mas, mesmo em disciplina, não se afasta da bendita verdade de que tem o Senhor ao seu lado!

Há vitória na manhã seguinte ao fracasso! Precisamos aprender a responder ao diabo ou a qualquer um que nos diga que o Senhor não poderá nos usar porque pecamos. “Ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei”, frisou o profeta. “Embora eu esteja morando nas trevas, o Senhor será a minha luz.” Sim, podemos estar nas trevas da iniqüidade; podemos sentir culpa, porque somos, realmente, culpados pelo nosso pecado. Mas isso não é toda a verdade sobre o nosso Deus. O mesmo Deus que faz nossa escuridão é a luz que nos apóia em meio às trevas. O Senhor não nos abandonará; antes, defenderá a nossa causa.

Quando aprendermos a lidar com a culpa oriunda de nossos erros com esse tipo de ousadia em quebrantamento, fundamentados na justificação pela fé e na expiação substitutiva que Cristo promoveu por nós, seremos não apenas mais resistentes ao diabo como cometeremos menos falhas contra o Senhor. E, acima de tudo, Satanás não será capaz de destruir nosso sonho de viver uma vida em obediência radical a Jesus e de serviço à sua obra.


by Jonh piper





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Orientações Práticas para Odiar o Pecado (7)

Orientação Prática VII

Não seja enfraquecido ouvindo a incredulidade e a desconfiança, e não jogue fora os confortos de Deus, pois eles são sua força e podem te encorajar. Não é assustador, deprimente, nem desesperadamente desencorajador, estar apto a resistir ao pecado; mas o senso do amor de Deus e o senso de gratidão da graça recebida é um grande encorajamento (com temor cauteloso).



(continua...)



Orientação por Richard Baxter
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro



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quarta-feira, 1 de julho de 2009

Orientações Práticas para Odiar o Pecado (6)

Orientação Prática VI


Viva no exercício das graças e deveres que são contrários ao pecado que você está mais em perigo. Pois a graça e o dever são contrários ao pecado, isso o mata e nos cura, como o fogo nos cura do frio ou como a saúde nos cura da doença.


(continua...)



Fonte: http://www.puritansermons.com/baxter/baxter16.htm
Via: Voltemos ao Evangelho
Orientação por Richard Baxter
Tradução da Orientação: Joelson Galvão Pinheiro


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Orientações Práticas para Odiar o Pecado (5)
Orientações Práticas para Odiar o Pecado (4)
Orientações Práticas para Odiar o Pecado (3)
12 Orientações para Odiar o Pecado